terça-feira, junho 22

Ministro da Saúde, recorre à Banca

1. - Contratação de um empréstimo de 1200 milhões de Euros.

O Ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira mandou efectuar uma consulta pública à banca - Banco Santander, BES, BCP e CGD - a fim de seleccionar um consórcio bancário para a contratação de um empréstimo de 1 200 milhões de Euros.

Este empréstimo, destina-se a liquidar as seguintes dívidas:
Apifarma - 750 milhões de Euros
ANF - 480 Milhões de Euros
Convencionados - 100 milhões de Euros.

2. - Justificação do empréstimo:

De acordo com o Ministro da Saúde, a contratação deste empréstimo destina-se à reestruturação da dívida do SNS até as reformas introduzidas permitirem a libertação de recursos.

O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, comprometeu-se com a direcção da indústria farmacêutica a pagar as dívidas em Julho.

3. - Ministro nogoceia a dívida com a Apifarma:

O Ministro da Saúde, solicitou, entretanto, à Apifarma um desconto relativamente a cerca de 110 milhões de euros que resultam da dívida acumulada durante os primeiros seis meses deste ano.

A Apifarma considera que não há lugar à prática de qualquer desconto, uma vez que esta entidade já perdoou o pagamento dos 40 milhões de euros em juros de mora que o Estado devia em Abril.

As dívidas dos Hospitais SA estão a ser negociadas directamente pelos conselhos de administração.

Comentários:

O objectivo do Ministro da Saúde é obter uma moratória relativamente aos prazos de pagamento.
Quanto custará este empréstimo bancário ao Ministério da Saúde?
Parece ter sido acertada a iniciativa do anterior Ministro da Saúde em negociar previamente com a indústria a despesa anual do SNS com medicamentos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gosto de aqui vir e ter filtradas as notícias de um sector que se encontra em grande agitação. Obrigada.

Quanto a este assunto, acho que teremos que esperar para analisar com maior rigor. Como, aparentemente,se pode verificar, existem ineficiências ao nível dos preços praticados pela Indústria Farmaceutica derivadas dos custos inerentes ao fundo de maneio necessário.

Por isso, a minha posição neste momento, não seria de rejeição.

Thelma - thelmalouise.blogspot.com

4:26 da tarde  

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