O Erro em Medicina
O Erro em Medicina, é o título do livro que será publicado pela Editora Almedina no final deste mês sobre o trabalho desenvolvido pelo médico José Fragata e pelo engenheiro Luís Martins.
Em Portugal, para lá dos casos mais ou menos frequentes relatados pelos Media, desconhece-se a verdadeira dimensão do problema.
Só muito recentemente foram criados pelo Instituto Português da Qualidade (IQS), procedimentos escritos para as diversas áreas funcionais, aferidores da qualidade das prestações de cuidados dos diversos serviços.
As consequências do erro em Medicina assume sempre um carácter de extrema gravidade por porem em risco a pessoa humana.
As estatísticas do erro em Medicina em Portugal, de acordo com os autores do referido estudo, são impressionantes: 3 000 mortes ano entre os doentes do internamento. A prescrição de medicamentos representa 20% a 30% dos erros. No Internamento Hospitalar 4% dos doentes pode vir a ser vítima de um qualquer erro na prescrição.
Aguardamos com expectativa a publicação deste livro para conferirmos a boa impressão com que ficámos com os primeiros dados (base do estudo, método utilizado).
Para já algumas conclusões interessantes avançadas pelos autores:
a) - Quanto mais perto é executado o exame da prestação dos cuidados, mais erros se encontram.
b) - O erro em medicina é abordado , invarialvelmente, em termos de culpabilização individual quando a sua fonte reside, na maioria dos casos, na deficiente forma de organização dos cuidados. O erro em medicina resulta, quase sempre, das ineficiências da organização.
c) - A menos que haja mudanças na organização e na prestação dos serviços de saúde todos os doentes continuarão a sofrer as consequências do erro médico.
Este ponto do discurso dos autores, não deixando de ser verdadeiro, vem dar um jeitão ao ministro da saúde.
Em Portugal, para lá dos casos mais ou menos frequentes relatados pelos Media, desconhece-se a verdadeira dimensão do problema.
Só muito recentemente foram criados pelo Instituto Português da Qualidade (IQS), procedimentos escritos para as diversas áreas funcionais, aferidores da qualidade das prestações de cuidados dos diversos serviços.
As consequências do erro em Medicina assume sempre um carácter de extrema gravidade por porem em risco a pessoa humana.
As estatísticas do erro em Medicina em Portugal, de acordo com os autores do referido estudo, são impressionantes: 3 000 mortes ano entre os doentes do internamento. A prescrição de medicamentos representa 20% a 30% dos erros. No Internamento Hospitalar 4% dos doentes pode vir a ser vítima de um qualquer erro na prescrição.
Aguardamos com expectativa a publicação deste livro para conferirmos a boa impressão com que ficámos com os primeiros dados (base do estudo, método utilizado).
Para já algumas conclusões interessantes avançadas pelos autores:
a) - Quanto mais perto é executado o exame da prestação dos cuidados, mais erros se encontram.
b) - O erro em medicina é abordado , invarialvelmente, em termos de culpabilização individual quando a sua fonte reside, na maioria dos casos, na deficiente forma de organização dos cuidados. O erro em medicina resulta, quase sempre, das ineficiências da organização.
c) - A menos que haja mudanças na organização e na prestação dos serviços de saúde todos os doentes continuarão a sofrer as consequências do erro médico.
Este ponto do discurso dos autores, não deixando de ser verdadeiro, vem dar um jeitão ao ministro da saúde.
2 Comments:
As mudanças de organização, que LFP defende, não são as mesmas
que originaram a morte da pequena Ana Raquel?
blogquisto
O LFP está-se nas tintas para a qualidade. O quelheinteressa é despachar o mais rapidamente possível o SNS para a privada. depois quem quiser qualidade tem que a pagar.
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