Orçamento da saúde 2005
Ministro da saúde, Luís Filipe Pereira
O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, apresentou à Assembleia da República um projecto de Orçamento da Saúde para 2005 em que prevê um resultado positivo de 193 milhões de euros.
O saldo positivo (Receitas/Despesas) previsto para o exercício de 2005, baseia-se no aumento significativo das receitas próprias (de 6% (valor médio dos últimos anos) para 26,2%, conforme o quadro acima) resultante da implementação das taxas diferenciadas.
O saldo positivo (Receitas/Despesas) previsto para o exercício de 2005, baseia-se no aumento significativo das receitas próprias (de 6% (valor médio dos últimos anos) para 26,2%, conforme o quadro acima) resultante da implementação das taxas diferenciadas.
Quer dizer, o ministro da saúde já está a contar com o ovo no cu da galinha, como se costuma dizer. Ele próprio não faz ideia de quanto poderão representar as referidas taxas (montante). Será esta uma forma honesta de apresentar contas?
Por outro lado, os dados do orçamento apresentados têm por pressuposto o controlo da Despesa da Saúde, o que não acontece como se comprova através dos empréstimos que todos os anos o Ministério da Saúde contrai com a Direcção-Geral do Tesouro para pagar a dívida das farmácias e que não surge contabilizado como despesa: ano 2002 - 300 milhões euros; ano 2003 - 600 milhões euros; ano 2004 - 800 milhões de euros.
2 Comments:
É a chamada contabilidade criativa a funcionar , ponto forte deste ministério.
Um abraço
João Pedro
Eu acho que o ministro já anda baralhado com os seus próprios números.
Sobre as Contas da Saúde as perguntas fundamentais a fazer são:
a) - Há redução nos gastos da Saúde nos dois últimos anos?
b) - Os gastos da Saúde estão controlados? (está um pouci inplicito na primeira questão).
c) - O aumento dos gastos com medicamentos foram sustidos?
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