Destino SA
Causou profunda surpresa a afirmação do ministro Correia de Campos de que os privados poderiam entrar no capital social dos hospitais EPE´s.
Afinal o que Correia de Campos terá dito é que não excluía a possibilidade de participações no capital das EPE´s de empresas privadas de capital público (SA´s).
As SA´s deram lugar às EPE´s que, por sua vez, vão poder contar com a participação no seu capital social de SA´s de capitais públicos.
Os hospitais EPE vão continuar, porconseguinte, ligados às SA´s. É o destino.
Afinal o que Correia de Campos terá dito é que não excluía a possibilidade de participações no capital das EPE´s de empresas privadas de capital público (SA´s).
As SA´s deram lugar às EPE´s que, por sua vez, vão poder contar com a participação no seu capital social de SA´s de capitais públicos.
Os hospitais EPE vão continuar, porconseguinte, ligados às SA´s. É o destino.
4 Comments:
SA, EPE, PPP. SNS, ARS, DGIES, IGIF, SUCH, o pessoal da Saúde ama a siglas. Deve haver mesmo cursos de formação sobre as siglas.
O ministro vem agora tentar tapar o sol com a peneira. Capitais privados, segundo ele, são a participação de SA´s de capitais exclusivamente públicos. Semântica para os papalvos.
O pior que pode acontecer a Correia de Campos e criar no cidadão a desconfiança relativamente ao seu projecto.
Em relação ao Luís Filipe Pereira foi a Mello Saúde.
Quanto a Correia de Campos poderá ser a falta de coragem tentando escamotear o seu projecto de privatização da saúde.
Os Hositais SA, EPE,etc não são mais que as mesmas entidades em termos práticos ,ou seja, capitais públicos, lucros para os privados e deficit para o Estado pagar, sempre foi e assim será.
Como já disse CC não sabe bem o que quer ou então começa a perceber, como o chefe, que afinal não é ele/s que manda/m.
Este ministro vai ter que tomar medidas impopulares.
O importante é que assuma de forma competente o que se pretende fazer. Não arranjar subterfúgios, meias tintas.
É necessário desenvolver o sector privado da Saúde. Tudo bem. Vamos apioar este objectivo. O que não pode acontecer é proporcionar às empresas privadas negócios fabulosos a risco zero e a custa dos impostos pagos por todos nós.
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