segunda-feira, setembro 10

Direito à indignação, direito à revolta

Medidas anunciadas por Passos Coelho para 2013 agravam ainda mais as desigualdades e a recessão económica em Portugal: Trabalhadores e pensionistas sofrem um corte de 5.540 milhões euros nos seus rendimentos, patrões recebem um bónus de 2.200 milhões € link 
Passos Coelho no discurso que fez perante a TV, em 7.9.2013, sobre as novas medidas de austeridade para 2013 afirmou o seguinte: “O que propomos é um contributo equitativo, um esforço de todos para o objetivo comum, como exige o Tribunal Constitucional … Foi com este propósito que o governo decidiu aumentar a contribuição (dos trabalhadores) para a Segurança Social (de 11%) para 18%, o que nos permitirá, em contrapartida descer a contribuição exigida às empresas (ou seja, aos patrões) também (de 23,75%) para 18%” Isto significa que os trabalhadores do setor privado terão de contribuir para a Segurança Social com mais 2.700 milhões € (+63,6%), e os patrões de contribuir com menos 2.200 milhões € (-24,2%). E é precisamente a isto que Passos Coelho chama descaradamente “um contributo equitativo, um esforço de todos para o objetivo comum”. 
Eugénio Rosa

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