domingo, novembro 28

Comparticipação dos Medicamentos


O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, pretende introduzir alterações no Sistema de Comparticipação de Medicamentos fazendo introduzir dois novos critérios na determinação do preço a pagar pelos utentes do SNS: o seu rendimento e as doenças mais incapacitantes (link).
Mais uma medida do senhor ministro a penalizar os trabalhadores que pagam impostos com rentenção na fonte. Incapaz de defrontar os poderes da Indústria, Luís Filipe Pereira avança para o elo mais fraco. Neste ponto faço minhas as palavras do Avelino:"Se Deus (os Mellos?) não tivesse criado o senhor Pereira, ou seja, se nos últimos dois anos e meio nada tivesse sido alterado na política do medicamento, o país e os utentes estariam a gastar menos!

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Porque raio é que ninguem quer saber porque HOJE se morre mais, nos hospitais, devido a infecções ?
Será porque :
- Os "milagrosos" genéricos com 20 e 30 anos são a primeira linha (obrigatória) terapeutica. ?
- As administrações dos hospitais não têm dinheiro para comprar antibióticos recentes e mais apropriados ?
- As condições de higiene nos hospitais estão cada vez mais degradadas e não há a assépcia necessária ?

Sabem o que são "infecções nasocomiais" ?

Por favor, deixam de considerar os doentes como estatistica !

7:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Afinal que mais paga impostos directos , - que são a sustentação do Serviço Nacional de Saude - mais vai pagar, outra vez em impostos indirectos ?

Isto é que justiça social ?

VOLTA GUTERRES. ESTÁS PERDOADO !!!

7:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quando Luis Filipe Pereira acabar o "trabalho" para que foi contractado, os Mellos já têm um lugar condigno para lhe oferecer, como aliás já fizeram a outros politicos, nomeadamente secretários de Estado.
Façam lá a lista ...

7:32 da tarde  
Blogger xavier said...

Em relação aos hospitais do SNS, tem havido algumas dificuldades com a aquisição de medicamentos, muito em função das dívidas em atraso. A introdução de nova tecnologia tem-se verificado com mais ou menos dificuldade, como anteriormente.
Sobre o aumento das infecções hospitalares os estudos efectuados apontam como principal causa a má utilização dos antibióticos e consequente criação de resistencias.

7:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os Portugueses são dos que pagam mais para a Saúde entre os cidadãos Europeus, apesar do seu rendimento ser dos mais baixos. Como é possível exigir mais sacrifícios ao Zé povinho. Só a falta de imaginação e de capacidade de gestão do senhor ministro da saúde e da sua equipa explicam a tomada de medidas desta natureza.

9:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Xavier
Afinal reconhece que a causa de muitas mortes dos hospitais derivam de :
1 - Mau uso de antibióticos. Nâo será maqu uso pensar-se que se combatem infecções hospitales graves com antibióticos com resistencia adquiridas ao longo de 20 e 30 anos ( genéricos e cópias)
2 - Por haver dívidas, muitas vezes por má gestão polito-administrativa, morrem pessoas por falta de antibióticos mais adequados.
3 - As medidas de higiene, não se resolvem com álcool e sabão macaco.

Isto não é politicamente correcto, eu sei, para contra-pôr às declarações politicas do Sr. Ministro, mas é a realidade nos hospitais portugueses e o "povão" deveria saber.

10:53 da manhã  
Blogger xavier said...

O problema das infecções nosocomiais resultam de várias ineficiências das unidades de saúde: instalações e equipamentos em mau estado, procedimentos de actuação incorrectos por parte do pessoal da saúde.
É natural que este problema comece a atingir proporções alarmantes dada a actual política de saúde que só vê números à frente.
É, no entanto, um problema antigo a má utilização dos medicamentos determinada por prescrição deficiente por parte dopessoal médico.
O desastre é evidente em relação à utilização dos antibióticos: utilização de antibióticos de primeira linha em situações clínicas que poderiam ser resolvidas com uma vulgar penicilina.
O uso e abuso dos antibióticos leva como se sabe à criação de resistências que tornam o combate à infecção hospitalar muito mais difícil e dispendiosa.
Agora é indispensável dotar as unidades de saúde das condições indispensáveis de funcionamento e implementar procedimentos eficazes que previnam as infecções.

12:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Comentário a um artigo sobre esta matério de um leitor do Diário Económico:
"Afinal qual é o modelo social que queremos? Robin Hood e os 40 ladrões? Já pagamos os impostos diferenciadamente, directa e indirectamente (sim os tesos não contribuem com IVA nem com IRS nem com IMI nem com coisa nenhuma) e agora vêm com esta tanga? Será que estes iluminados não nos querem dizer a verdade? Ou seja que estão a fazer tudo para aumentar o fosso entre os que pagam e os que não pagam? E quem fica para trás? Os tesos, já se sabe! Ou será que se trata é mesmo de salvaguardar interesses de certos grupos económicos (Saúde, anyone?)"

1:36 da tarde  

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