Política do Medicamento
1. - Pelo seu inegável interesse trazemos à luz do dia este comentário do AVELINO d "Estados da Nação":
2. - "É esta realidade nacional ímpar (a existência de um volume significativo de cópias no mercado) que tem vindo, em grande parte (e irá ainda mais no futuro próximo), permitir ao Ministro apresentar grandes vitórias ! E em parte, valha a verdade, são-no, mas só em parte !
São mais seguros os genéricos do que as cópias ! Mas só continuarei a acreditar nisto se as cópias não passarem quase todas as genéricos.
Passando estas a genéricos permite:
1 - aumentar o número de apresentações de genéricos (com os mesmos medicamentos no mercado);
2 - aumentar a quota de genéricos (com as mesmas vendas de medicamentos);
3 - criar novos grupos homogéneos e assim alargar o sistema de comparticipação por preços de referência.
Esta é a grande aposta do Ministro, porque:
Com o sistema de preços de referência que temos (estático) só pelo seu alargamento (novos grupos homogéneos) haverá "melhorias". Com o preço de referência igual ao preço do genérico mais caro o efeito esgota-se nos primeiros tempos com o alinhamento dos preços pelo de referência e ... fim !
Em Espanha, onde o PR é o do genérico mais barato, há um estímulo à entrada de verdadeiros novos genéricos e mais baratos. O efeito re-alinhamento(sempre em baixa) dos preços é periódico.
Por hoje aqui me fico ! Em breve escreverei a justificar porque se Deus não tivesse criado o Sr. Pereira (ou seja se nos últimos 2 anos e meio nada tivesse sido alterado na política do medicamento), o País e os utentes estariam a gastar menos! lembro acordo com industria farmacêutica e prescrição obrigatória por DCI - ambos desfeitos pelo actual Ministro - inovadores, gastos hospitalares, etc.)"
À (pouca no passado) Indústria Farmacêutica Nacional: Que descanse em paz !
(1) Para uma mais fácil compreensão procedemos à tradução dos "bs" e dos "vs".(Bamos ficar varalhados vem se be).
2. - "É esta realidade nacional ímpar (a existência de um volume significativo de cópias no mercado) que tem vindo, em grande parte (e irá ainda mais no futuro próximo), permitir ao Ministro apresentar grandes vitórias ! E em parte, valha a verdade, são-no, mas só em parte !
São mais seguros os genéricos do que as cópias ! Mas só continuarei a acreditar nisto se as cópias não passarem quase todas as genéricos.
Passando estas a genéricos permite:
1 - aumentar o número de apresentações de genéricos (com os mesmos medicamentos no mercado);
2 - aumentar a quota de genéricos (com as mesmas vendas de medicamentos);
3 - criar novos grupos homogéneos e assim alargar o sistema de comparticipação por preços de referência.
Esta é a grande aposta do Ministro, porque:
Com o sistema de preços de referência que temos (estático) só pelo seu alargamento (novos grupos homogéneos) haverá "melhorias". Com o preço de referência igual ao preço do genérico mais caro o efeito esgota-se nos primeiros tempos com o alinhamento dos preços pelo de referência e ... fim !
Em Espanha, onde o PR é o do genérico mais barato, há um estímulo à entrada de verdadeiros novos genéricos e mais baratos. O efeito re-alinhamento(sempre em baixa) dos preços é periódico.
Por hoje aqui me fico ! Em breve escreverei a justificar porque se Deus não tivesse criado o Sr. Pereira (ou seja se nos últimos 2 anos e meio nada tivesse sido alterado na política do medicamento), o País e os utentes estariam a gastar menos! lembro acordo com industria farmacêutica e prescrição obrigatória por DCI - ambos desfeitos pelo actual Ministro - inovadores, gastos hospitalares, etc.)"
À (pouca no passado) Indústria Farmacêutica Nacional: Que descanse em paz !
(1) Para uma mais fácil compreensão procedemos à tradução dos "bs" e dos "vs".(Bamos ficar varalhados vem se be).
7 Comments:
AVELINO:
a) - É desejável reduzir o número de cópias.
b) - Para a mesma substância activa há genéricos do laboratóruio A, B e C. Isto não é um mercado de genéricos mas a continuação do mercado de marcas.
c) - Não entendi quando o Avelino diz "São mais seguros os genéricos do que as cópias ! Mas só continuarei a acreditar nisto se as cópias não passarem quase todas as genéricos."
Não é desejável que o maior número de cópias se transformem em genéricos?
d) - SPR- A OCDE recomendou que o SPR fosse cálculado em relação ao genérico de preço mais baixo.
e) - O mercado de genéricos em Espanha não é um fracasso?
f) - O maior problema está no sistema de autorizações (atribuição de AIM), na atribuição de comparticipações sem a efectuação de uma avaliação económica do medicamento independente e na fiscalização dos preços praticados pelos laboratórios.
Caro Avelino, sem querer prejudicar o seu fim de semana, nem monopolizar as suas ocupações que, imagino, devem ser múltiplas e de grande responsabilidade, apenas umas pequenas notas porque no essencial estamos de acordo:
c) - A qualidade dos medicamentos de marca, cópias e genéricos, é assegurada pela mesma entidade, o Infarmed.
A desconfiança relativamente aos genéricos é alimentada pela cumplicidade entre interesses da indústria e do pessoal médico.
d) Como sabe, a lei estabelece que o PVA de uma determinada substância é determinada em função dos preços praticados nos países de referência (Espanha, França e Itália para Portugal).
A ligação aos genéricos existe na medida em que, dentro do mesmo grupo homogéneo, o PR de uma determinada substância é determinado em relação ao genérico de preço mais baixo.
A nossa quota de genéricos Jan/Out é de 8,97% e não 9,1% como referem quase todos os jornais de 27/28 Nov. 9,1 é o valor da quota de mercado de genéricos registada em Outubro 04. Isto para dizer que a nossa quota de genéricos já é superior à da Espanha e França.
e) O mercado de medicamentos constitui uma zona especial de intervenção do estado determinada pelo regime de comparticipações em vigor.Se é o estado que garante e paga o negócio tem que ter poderes especiais de regulamentação.
É prioritário desenvolver estudos de avaliação económica dos medicamentos para estabelecer prioridades em relação aos gastos.
Um abraço
Xavier
xavier51(arroba)hotmail.com
O ponto mais importante no controlo dos gastos com medicamentos tem a ver com o poder dos prescritores médicos.
A Indústria é competente na condução do negócio, investindo valores incomportáveis para o estado no marketing médico, fornecendo-lhe informação e sedução q.b. para que as vendas se orientem e atinjam valores concentâneos com os seus interesses.
O Estado neste triangulo representa o lado mais fraco. A única forma, partindo do princípio que as coisas se passam com regularidade, é intervir subtilmente através do regime de comparticipação. A intervenção nesta área tem o perigo de vir a prejudicar o utentes. É um terreno minado, cheio de dificuldades.
Realmente, o que me parece mais justo é o estado, face às suas disponibilidades, anunciar o montante disponivel para gastar num determinado ano e orientar as prioridades dentro destas baias. haverá sempre injustiças em relação aos utentes.
1. - Vou aproveitar o feriado para harmonizar o texto do nosso diálogo.
2. - Para quem não consegue decifrar as siglas:
BE - Bioequivalência
BD - Biodisponibilidade.
3. - Para simples curioso da saúde não está mal.
O curioso é que há casos de médicos que exerceram medicina durante largos anos com brilhantismo sem tirarem cursos oficiais. É evidente que tiveram de estudar e aprender muito.
4. - As mulheres não precisaram. A coisa não funcionava por avaria de uma das partes. Reparado o material...
De tanta satisfação a produção dos lavores duplicou. Rendas e bordados em série. Um rendimento que só visto.
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