Oposição em Marcha
José Sócrates, na moção apresentada ao congresso de Guimarães definiu como objectivo prioritário da sua política a criação de um plano tecnológico, orientado por uma visão de futuro, com vista a operar uma mudança profunda na economia, assente no paradigma de baixos salários e recursos humanos com escassa qualificação, para uma economia alimentada pelo progresso tecnológico contruído com base na qualificação das pessoas, na tecnologia e na ciência.
Enquanto aguarda pelas eleições, para por em prática a sua Política, o secretário geral do PS vai desenvolvendo algumas acções certeiras:
- Proposta de regulamentação da Comunicação Social, estabelecendo que o Estado não poderá, directa ou indirectamente, ter participações em órgãos de comunicação social, com excepção do Serviço Público (RTP/RDP/Lusa).
- A eleição do desenvolvimento do Interior como "Primeira Prioridade" .
É clara a progressiva subida de forma da oposição do PS, contrastando com os sucessivos desaires do governo de Santana Lopes, ao qual, sinceramente, desejo a manutenção até às eleições de 2006, de forma a aumentar as probabilidades do PS na obtenção da almejada maioria absoluta.
- Proposta de regulamentação da Comunicação Social, estabelecendo que o Estado não poderá, directa ou indirectamente, ter participações em órgãos de comunicação social, com excepção do Serviço Público (RTP/RDP/Lusa).
- A eleição do desenvolvimento do Interior como "Primeira Prioridade" .
É clara a progressiva subida de forma da oposição do PS, contrastando com os sucessivos desaires do governo de Santana Lopes, ao qual, sinceramente, desejo a manutenção até às eleições de 2006, de forma a aumentar as probabilidades do PS na obtenção da almejada maioria absoluta.
1 Comments:
Sobre a proposta de José Sócrates de limitar o poder do estado junto dos órgãos de Comunicação Social, o excelente post de Vital Moreira no Causa Nossa:
Retirar o Estado dos "media"
O líder do PS José Sócrates anunciou hoje a intenção de limitar o sector público da comunicação social aos órgãos de serviço público (ou seja, essencialmente a RTP e a RDP), os quais gozam de garantia constitucional e estão sujeitos a um regime próprio que garante a sua independência face ao Governo, pondo fim às situações de órgãos de comunicação social directa ou indirectamente controlados pelo Estado por via de participação no capital das respectivas empresas, os quais não gozam das garantias de independência e de pluralismo do serviço público.
A proposta é de aplaudir, de forma a evitar práticas ou suspeitas de instrumentalização governamental de órgãos de comunicação, por efeito de participação pública na propriedade. Se a proposta vier a vingar, de duas uma: ou o Estado se retira do capital dessas empresas, ou elas devem alienar os seus órgãos de comunicação.
É evidente que a proposta visa sobretudo os "media" do grupo PT (onde o Estado mantém uma "golden share" que lhe assegura o controlo da administração), mas é de esperar que ela se aplique também às regiões autónomas (ver o que se passa na Madeira) e às autarquias locais, onde existem alguns jornais e rádios nessa situação.
Inserido por VM 4.11.04
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