quarta-feira, janeiro 5

Ainda o Prozac

"Neste caso agora surgido com a fluoxetina (Prozac), o mais importante não é ter-se descoberto que o medicamento tem efeitos secundários graves. Era já sabido que os inibidores selectivos da reabsorção da serotonina, que fazem aumentar quantidade em circulação no cérebro do neurotransmissor serotonina, podem aumentar os comportamentos violentos ou suicidas, durante a fase inicial de tratamento".
"O que dá mais peso à história é terem surgido documentos que mostram que a farmacêutica Eli Lilly conhecia os efeitos adversos da fluoxetina já nos anos 80 e que estes papéis desapareceram misteriosamente de um processo contra a empresa desencadeado em nome dos familiares das oito pessoas mortas e 12 feridas por um homem que estava a tomar o medicamento. A forma como as farmacêuticas gerem a informação, com práticas pouco claras, é o que transforma estes casos em escândalos."
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