Politica de Saúde do PS
Hospital Garcia de Orta, SA
1. -O Caderno Economia & Internacional do Semanário Expresso n.º 1679 de 31 Dezembro, insere um artigo sobre a posição do PS relativamente a dois pontos importantes da Política de Saúde: Empresarialização dos Hospitais e Parcerias da Saúde, que transcrevemos na integra.
2. - PS, tem muitas dúvidas sobre as PPP
O Partido Socialista está a estudar o que irá fazer dos Hospitais SA, caso ganhe as eleições em Fevereiro. Para já a única certeza é que a empresarialização destas unidades é para continuar, mas o modelo a seguir ainda está em aberto. Primeiro há que fazer uma avaliação isenta aos SA e saber, “a fundo”, o que se passou nestes últimos três anos, avançou ao Expresso, o socialista Luís Carito. Em cima da mesa está a possibilidade dos SA passarem a EP (Empresa Pública) “Temos ainda de apurar se o modelo SA é mais vantajoso, ou não, que o modelo EP”, explica Carito. O problema é a inexistência de dados credíveis, diz o socialista, ressalvando, no entanto, que “temos noção de que nem tudo estará mal”.
No que se refere às Parcerias Público Privadas (PPP) na Saúde, os socialistas comprometem-se apenas a cumprir os compromissos assumidos, referindo-se aos futuros hospitais de Loures e Braga (aqui deve haver um engano, os hospitais com concursos lançados são Loures e Cascais) cujos concursos já foram lançados. Ou seja, os restantes oito hosdpitais no modelo PPP, serão para ponderar. “Não se pode ceder a pressões locais”, frisa Carito, salientando que se deve fazer um levantamento de tudo o que já existe para se saber onde fazem mais falta os hospitais. Para isso, caso os socialistas formem governo, será criada uma Entidade de Planeamento estratégico para os equipamentos da Saúde. “Também temos dúvidas se as PPP são o melhor modelo para a construção e gestão das novas unidades hospitalares”, diz Carito. Além disso, o socialista critica a falta de transparência nos critérios utilizados para op apuramento do vencedor nos concursos públicos para os hospitais. “As regras têm que ser as mesmas em todos os concursos” .
3. - De acordo, com a continuidade da empresarialização dos hospitais. A transformação dos SA (Sociedade Anónima) em EP(Empresa Pública) é uma medida indispensável, concentânea com a filosofia de prestação de cuidados de Saúde que o PS defende, e que permitirá uma maior eficiência na gestão dos recursos humanos.
Relativamente às Parcerias da Saúde a objecção fundamental é em relação ao modelo adoptado por Luís Filipe Pereira. Não concordamos que se junte no mesmo contrato a construção e a gestão dos cuidados das novas unidades.
2 Comments:
O PS em relação à Política de Saúde está "entalado".
Os privados criaram enormes expectativas com o Luís Filipe Pereira. Hospitais SA e Parcerias (PPP) vai ser para continuar. Uma pincelada aqui, uma demão ali, o rumo é para manter.
Estou convencido que alguma coisa vai mudar na Política de Saúde, caso o PS ganhe as próximas eleições.
Embora concorde com a empresarialização dos hospitais penso que o modelo SA não é o mais adequado, a começar por deixar desenquadrado o pessoal hospitalar que pertence, na sua grande maioria, à Função Pública.
A integração dos Administradores hospitalares nos órgãos de gestão e na Direcção dos serviços hospitalares é da mais elementar justiça. Se isso não for feito mal o PS assuma a responsabilidade da Governação é porque, uma vez mais, o clientelismo partidário das concelhias falou mais alto, sendo sinal de que tudo irá continuar na mesma.
A embirração contra os AH é porque estes são técnicos habilitados que sabem conduzir os vários processos da gestão hospitalar.
Luís Filipe Pereira, encheu os hospitais de gente estranha, tendo como requisito comum a filiação partidária. Depois contratou técnicos de gestão, como o Luís Todo Bom, para lhes dar umas fugazes aulinhas de gestão.Uma vergonha.
Luís Filipe Pereira preferiu a fidelidade canina destes aprendizes, conseguida à custa das chorudas remunerações, à competência Técnica dos Administradores Hospitalares.
Enviar um comentário
<< Home