domingo, março 6

Jean Paul Sartre


Numa iniciativa conjunta do Instituto Franco-Português, Fundação Calouste Gulbenkian e da Embaixada do Canadá, quarta-feira, 02.02.05, foi projectado no auditório n.º2 da FCG um documentário, inédito na Europa, sobre a intimidade de um par mítico - Sartre e Simone de Beauvoir, realizado em 1967, para a Rádio Canada.
Jean-Paul Sartre nasceu em Paris a 21 de Junho de 1905 e morreu a 15 de Abril de 1980.
Frequentou a École Normale Supérieur (1924) onde estudavam os melhores cérebros da época, nomeadamente Simone de Beauvoir que se tornaria sua companheira para a vida.
Em 1931 é nomeado professor de filosofia no Havre. Em 1939 é chamado a servir numa estação meterológica, no início da II Guerra Mundial. Adere ao marxismo em 1952. Em 1964 é-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura, que rejeita.
Sartre defende a filosofia que tem por base o “indivíduo existente”, ou seja, o existencialismo. Corrente filosófica que teve origem no filósofo dinamarquês Kierkegaard, mas que será sempre identificada com Sartre.
Para Jean-Paul Sartre, o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si próprio e livre, porque uma vez lançado no mundo, é responsável por tudo quanto faz. Se Deus não existe, isso significa liberdade para o homem, mas uma liberdade responsável por tudo quanto faz.
Da sua bibliografia destacam-se: Filosofia: O Ser e o Nada, O Existencialismo é um Humanismo, Crítica da Razão Dialéctica; Ficção: A Náusea, A Engrenagem, As Palavras - obra auto-biográfica; Teatro: As Moscas, As Mãos Sujas e Mortos sem Sepultura.

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