segunda-feira, março 28

Mercado do Medicamento

O Mercado Total (*) registou de Janeiro até final de Fevereiro/05 (528 998 106 euros) um aumento de 11,2%, relativamente ao período homólogo do ano anterior(475 873 218 euros).

O Mercado de Medicamentos Genéricos, de Janeiro até final de Fevereiro/05, cresceu a uma taxa muito elevada (93,1%), relativamente ao período homólogo do ano anterior, atingindo uma
quota de mercado record de 11,06% (a taxa de mercado média de 2004 foi de 7,90%).

A despesa com medicamentos continua a registar uma taxa mensal de crescimento de dois dígitos. Entre os factores que favorecem este crescimento há a salientar:
- Desvios de prescrição;
- Maior acessibilidade ao medicamento;
- Aumento efectivo do consumo.
(*) Não inclui o mercado hospitalar.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aumento do mercado de genéricos.A ignorância da análise se fôr só ignorância concordo, mas é capaz de ter gato esconddodo com cauda de fora.
O aumento deve-se à passagem de medicamentos de marca a genérico,que já tinham preço de referência inferior ao genérico mais caro do mercado, como sempre os senhores do Infarmed não querem informar como deve ser, viva a democracia Pavloviana.

10:42 da tarde  
Blogger xavier said...

Portugal é o único país da UE que tem um mercado de medicamentos de marcas.

A passagem a genéricos é a primeira fase de um processo que visa por termo a este mercado.

Há medicamentos de marca que depois da sua passagem a genérico subiram de preço, uma vez que, de acordo com SPR, este é aferido de acordo com o genérico do mesmo grupo homogeneo de preço mais alto.
Há que alterar para o genérico de preço mais baixo.

O mercado de genéricos continua a crescer a taxas altas como se poderá provar pelo aumento do número de embalagens (e não só pelo aumento de valor).

Isto de medicamentos é mais complexo do que à primeira vista parece e nem sempre nós sabemos tudo.

2:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro Xavier o nº de embalagens pouco conta, o que conta, na minha modesta opinião é o que o Estado gasta, e já era tempo de retirar a comparticipação pelo facto de ser genérico.
A luta em jogo é muito dura porque os interesses são mais ou menos i/legítimos. As farmácias querem os genéricos deles, conforme os prémios que lhes dão, fugindo ao fisco, sobre uma oferta - tipo grade de sumol, levas 5 pagas 3-, o estado vai comparticipar sobre embalagens oferecidas, o utente paga o restante e as finanças são burladas (?)no negócio. Não sabem? Duvido.IGF sabe tudo.

3:32 da tarde  

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