Contas da Saúde 2004
O relatório do Tribunal de Contas sobre as Contas da Saúde do exercício de 2004, não poupa criticas às entidades responsáveis (IGIF, ARS e Unidade de Missão dos Hospitais SA), pelo deficiente acompanhamento da actividade dos Hospitais (SPA e SA), Centros de Saúde e outras unidades financiadas pelo SNS.
O TC alerta para a inexistência de um sistema de informação estruturado capaz de servir de instrumento fiável, completo e adequado ao desenvolvimento da função gestão, desde o planeamento à execução e ao respectivo controlo e avaliação, por forma a identificar com clareza os graus de eficácia e eficiência do respectivo desempenho, a minimizar o risco de ocorrência de erros e a garantir a totalidade e a exactidão da informação económico-financeira do SNS.
Quanto aos Hospitais SA, o TC considera que o método de recolha de informação adoptado permite a manipulação dos dados.
Um dos problemas identificados é o preenchimento do "tableau de bord" – um instrumento de controlo financeiro e assistencial que serve de base à avaliação do desempenho dos hospitais-empresa. Dizem os juízes que o facto de a folha de cálculo ser enviada aos hospitais, que a preenchem consoante os dados que eles próprios produziram, constitui um risco: “Há um elevado risco associado à introdução manual da informação requerida pelas folhas de cálculo previamente parametrizadas” (link)Onde é que está a cultura de gestão introduzida pelo processo de empresarialização dos hospitais? Serão os dados manipuláveis do Ranking dos Hospitais ?
O TC alerta para a inexistência de um sistema de informação estruturado capaz de servir de instrumento fiável, completo e adequado ao desenvolvimento da função gestão, desde o planeamento à execução e ao respectivo controlo e avaliação, por forma a identificar com clareza os graus de eficácia e eficiência do respectivo desempenho, a minimizar o risco de ocorrência de erros e a garantir a totalidade e a exactidão da informação económico-financeira do SNS.
Quanto aos Hospitais SA, o TC considera que o método de recolha de informação adoptado permite a manipulação dos dados.
Um dos problemas identificados é o preenchimento do "tableau de bord" – um instrumento de controlo financeiro e assistencial que serve de base à avaliação do desempenho dos hospitais-empresa. Dizem os juízes que o facto de a folha de cálculo ser enviada aos hospitais, que a preenchem consoante os dados que eles próprios produziram, constitui um risco: “Há um elevado risco associado à introdução manual da informação requerida pelas folhas de cálculo previamente parametrizadas” (link)Onde é que está a cultura de gestão introduzida pelo processo de empresarialização dos hospitais? Serão os dados manipuláveis do Ranking dos Hospitais ?
8 Comments:
Vejam agora, ainda por cima, serem os gestores SA reconduzidos, eles próprios, a fazerem a sua carta de missão, a dizerem o que querem fazer e daqui a noventa dias a prestarem contas daquilo que fizeram. Bah...! Não há pahorra!
O TC continua a encontrar as contas da Saúde numa perfeita bandalheira.
Reforma após reforma continua tudo na mesma.
Realmente assim é melhor privatizar.
É que as empresas privadas para assegurarem os lucros controlam mesmo.
O pios é que fornecem cuidados de inferior qualidade aos doentes.
Moral da história: mais uma vez é quem mais precisa que vai pagar a crise.
!!!??? "...O relatório da auditoria aborda também um aspecto que foi entretanto corrigido, e que tem a ver com o perdão de dívidas dos hospitais às Administrações Regionais de Saúde, provenientes das facturas de comparticipação com medicamentos receitados nos hospitais. Este aspecto influencia as contas dos Hospitais SA, mas foi, acrescenta o relatório já na parte final, corrigido na segunda versão do contrato-programa que o IGIF assina com os hospitais-empresa. """
MENTIRA - NÃO SÃO OS HSA - SÃO TODOS OS HOSPITAIS E, DESDE HÁ MUITOS ANOS!!!!! (NOTA: PARECE MAS NADA FOI CORRIGIDO!!! OS HOSPITAIS NÃO PAGAM)
Esta situação registou-se só em relação aoas HH SA, a partir de um despacho do José mendes Ribeiro ex responsável da Unidade de Missão.
Actualmente o pagamento é feito através de encontro de contas com o IGIF.
A solução é Transparência, Transparência, Tranaparência
Definam-se os indicadores de gestão hopsitalares base de um tableau de bord
Criem o placare da Transparência à entrada do hospital
E deixem os cidadãos, os profissionais e a imprensa local e nacional fazer o resto
Resultado:
poupam-se milhões de euros na gestão e em auditorias : inspecções; tribunal de contas e auditorias externas.
Só quando Portugal ficar colocado no ranking da tranparência internacional nos 10 primeiros lugares, temos o futuro garantido para as gerações actuais e futuras.
Só há democracia, com transparência e solidariedade social
O que é incompatível com a corrupção ( ocupamos o 27º lugar , o botwana é o 31º)
Portugal precisa de premiar os gestores de qualidade e que não receiam os métodos e os processos transparentes.
Tenho para mim que só os gestores competentes são capzaes de aceitar o desafio da transparência.
Só quando os interesses das organizações: de hoje e futuros ,estão em cima da mesa prevalecem as decisãoes estratégicas construtoras do seu futuro
Isto não é bem assim. Eu sei, porque tive que esclarecer muita coisa, que os técnicos do TC que andaram nos Hospitais não fazem a mínima ideia do que é um Hospital. Primeiro porque são uns recém licenciados a quem alguém um dia convenceu de que eram técnicos! Depois porque tudo quanto sai da rotina a que a burocracia da Administração Pública os habituou é para eles de difícil compreensão. Têm a CASSETE na cabeça e NÃO SÃO CAPAZES SEQUER DE RACIOCINAR. Nem português sabem escrever!
Há gente muito iluminada, só eles é que sabem e percebem de tudo. Os outros, coitados são sempre uns ignorantes: os AH, os técnicos do Tribunal de Contas, etc. Noutras paragens iriam para a fogueira ou para o paredão de fuzilamento. Que credenciais tens tu, oh verme, para te alcondorares ao lugar em que te postas? O cartão do partido, já sabemos e mais?
"Esta situação registou-se só em relação aoas HH SA, a partir de um despacho do José mendes Ribeiro ex responsável da Unidade de Missão.
Actualmente o pagamento é feito através de encontro de contas com o IGIF."
PODIA DAR-ME MAIS PROMENORES. A INSTITUIÇÃO ONDE TRABALHO HÁ ANOS QUE NÃO RECEBE PEVA DOS HOSPITAIS (TODOS E NÃO SÓ OS SA), POR PERDÕES SUCESSIVOS. E ISTO É VERDADE TAMBÉM PARA OS ULTIMOS 24 MESES....
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