Cultura de Gestão
Todos os dias o legado cultural do anterior ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, não pára de nos surpreender.
Já conhecíamos o relatório da auditoria da Inspecção Geral de Saúde (IGS) que concluiu que vários membros de conselhos de administração nomeados por LFP receberam indevidamente 508 mil euros.
Entre as inúmeras irregularidades detectadas há de tudo um pouco: utilização de cartões de crédito em férias para pagamento de hotéis e viagens, despesas de representação mensais excessivas, compra de viaturas de alta cilindrada não permitida por lei, despesas de representação reportadas a quatorze meses.
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, despachou para o inspector geral solicitar aos gestores as verbas recebidas indevidamente, tendo a IGS dado o prazo até Novembro 2004 para a efectuação das devoluções.
Segundo o semanário expresso n.º 1716 de 17.09.05, há dez caloteiros, membros de Conselhos de Administração, que ignoraram os insistentes pedidos da IGS e não saldaram, até hoje, a dívida, tendo a IGS decidido avançar com processos disciplinares.
Seria interessante apurar se alguns destes caloteiros (seis HH SPA e quatro HH SA) se mantém ainda em funções nos Conselhos de Administração.
Correia de Campos declarou, por mais de uma vez, a sua surpresa pelas alterações encontradas no Ministério da Saúde após o seu regresso.
Já conhecíamos o relatório da auditoria da Inspecção Geral de Saúde (IGS) que concluiu que vários membros de conselhos de administração nomeados por LFP receberam indevidamente 508 mil euros.
Entre as inúmeras irregularidades detectadas há de tudo um pouco: utilização de cartões de crédito em férias para pagamento de hotéis e viagens, despesas de representação mensais excessivas, compra de viaturas de alta cilindrada não permitida por lei, despesas de representação reportadas a quatorze meses.
O ministro da Saúde, António Correia de Campos, despachou para o inspector geral solicitar aos gestores as verbas recebidas indevidamente, tendo a IGS dado o prazo até Novembro 2004 para a efectuação das devoluções.
Segundo o semanário expresso n.º 1716 de 17.09.05, há dez caloteiros, membros de Conselhos de Administração, que ignoraram os insistentes pedidos da IGS e não saldaram, até hoje, a dívida, tendo a IGS decidido avançar com processos disciplinares.
Seria interessante apurar se alguns destes caloteiros (seis HH SPA e quatro HH SA) se mantém ainda em funções nos Conselhos de Administração.
Correia de Campos declarou, por mais de uma vez, a sua surpresa pelas alterações encontradas no Ministério da Saúde após o seu regresso.
Realmente, um espanto!
3 Comments:
E não será isto umaponta do Iceberg?
Quanta informação privilegiada não terá saíde do Ministério da Saúde para as empresas privadas.
Para os gestores chamados por Luís Filipe Pereira devem ter sido tempos áureos, semelhantes ao da colonização de África.
Era vê-los oriundos dos CTT, Galp, Portucel, PT, Caixa geral de Depósitos, famintos, com o espírito de conquista e vamos lá ensinar como é áqueles pategos dos funcionários públicos.
Vamos espalhar a nossa cultura de gestão por toda a parte.
Alguns dos resultados estão à vista.
E se alguns dos caloteiros foram reconduzidos por Correia de Campos.
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