Straight Edge
Drugs confessions of the politicians
The drug-taking of politicians has been a subject of interest for a long time link
Bill Clinton (1992) admitted he tried marijuana while a student at Oxford University. Speaking as a presidential hopeful in 1992, he said: "I didn't like it and I didn't inhale and I never tried it again."
Barack Obama detailed his drug and alcohol use in his high school and college years. He admitted using "pot ... and booze; maybe a little blow when you could afford it".
Mo Mowlam, former Northern Ireland secretary, admitted smoking cannabis while she was a student in America. She said: "I tried marijuana, didn't like it particularly and, unlike President Clinton, I did inhale. But it wasn't part of my life."
Former public health minister Yvette Cooper became the first serving minister to admit smoking cannabis. She said: "I did try cannabis while at university, like a lot of students at that time, and it is something that I have left behind."
The former health secretary Patricia Hewitt said: "I tried cannabis once when I was a student. It didn't do anything for me and I never tried it again. I've not used any other illegal drug."
The drug-taking of politicians has been a subject of interest for a long time link
Bill Clinton (1992) admitted he tried marijuana while a student at Oxford University. Speaking as a presidential hopeful in 1992, he said: "I didn't like it and I didn't inhale and I never tried it again."
Barack Obama detailed his drug and alcohol use in his high school and college years. He admitted using "pot ... and booze; maybe a little blow when you could afford it".
Mo Mowlam, former Northern Ireland secretary, admitted smoking cannabis while she was a student in America. She said: "I tried marijuana, didn't like it particularly and, unlike President Clinton, I did inhale. But it wasn't part of my life."
Former public health minister Yvette Cooper became the first serving minister to admit smoking cannabis. She said: "I did try cannabis while at university, like a lot of students at that time, and it is something that I have left behind."
The former health secretary Patricia Hewitt said: "I tried cannabis once when I was a student. It didn't do anything for me and I never tried it again. I've not used any other illegal drug."
guardian 19.07.07
CC, Carmen Pignatelli, FR, Sócrates, Lurdes Rodrigues, Jaime Silva, o Ganda Nóia, Manuel Pinho ou Cavaco Silva, terão experimentado alguma substância proíbida na adolescência?
Com excepção de CC, penso que poucos dos nossos políticos têm pinta de ter ousado enrolar um charro e inalado fumo de cannabis sativa no tempo de estudantes. É que a iniciação de qualquer nova experiência, mesmo de passa, requer certa dose de coragem e abertura de espírito para desafiar o círculo de comportamentos impostos pela sociedade vigilante e zelosa.
Declaração de interesses: fumei uns charros em pequeno.
Etiquetas: fun stories
9 Comments:
Eu nunca fumei um charro e não admiro minimamente a "ousadia", a "dose de coragem e abertura de espírito" de quem o fez e nem me parece que isso seja sinónimo de "desafiar o círculo de comportamentos impostos pela sociedade vigilante e zelosa".
Se CC o teria feito ou não, não sei. Mas que às vezes faz coisas que parecem revelar o efeito, ai isso faz.
Boa MSP! :)
Ética - a justificação do dever / Moral e psicologia
"A dificuldade está em unir a moral e a psicologia. De que modo se converte uma norma em motivo? As morais históricas usaram vários procedimentos. O mais eficaz parece ser a coacção social.
Os sentimentos de culpa e de vergonha são um atalho construído para atingir a máxima eficácia. Explicar e convencer são procedimentos longos e acidentados. Além disso, quase toda a gente queria ser uma excepção. Nas morais históricas, o dever é o modo como ressoa na consciência uma solução aceite pela comunidade e resumida. Umas vezes não se pode justificar com clareza e outras pode-se mas não se faz. Este bloqueio da explicação empurra o dever para uma estrutura tautológica: o dever é o dever. Com efeito, há que fazer o que há que fazer, há que fazer as coisas por dever. Bergson dizia que sobre estas frases gritava o gigantesco poder do sistema inteiro de deveres de uma cultura. A convivência social mantém-se mediante o cumprimento de deveres, e o sistema de prémios e castigos parece ser o único procedimento para converter os deveres em motivos para a acção. É certo que Bergson admitia outro motivo para agir moralmente: o impulso dos grandes criadores morais. É uma afirmação historicamente verdadeira, mas que só explica a aparição dos valores e não a sua conversão em deveres. Certamente que a paixão com que Gandhi propugnou pela não violência é comovedora e admirável, mas não me atreveria a dizer que converte a não violência num dever.
Outra resposta tradicional apela à razão para justificar que se deve realizar o dever. É fácil dizer que para um ser racional, que admite a existência de valores positivos, à pergunta «Porque devo fazer o bem?» se pode responder: Porque é bom. É, em certo sentido, a resposta de Sócrates. Se isto fosse tão claro, como se explicaria a existência do mal?
Posta a pergunta para os deveres como se o dever fosse um conceito primário, não derivado do conceito de direito, é difícil dar uma resposta convincente. Os deveres, convertidos no domínio próprio da moral, convertem-se num sistema pouco menos que ininteligível. Entendo por isso a patética afirmação de Freud, numa carta a J.J. Putnam: «Quando me pergunto por que é que me esforcei sempre por ser honrado, condescendente e até bondoso com os demais, e por que é que não desisti ao notar que tudo isso só me acarretava prejuízos e contradições, pois os outros são brutais e imprevisíveis, não tenho, apesar de tudo, uma resposta.»
Será esta a derradeira resposta possível?"
J.A.Marina (1996) Ética para Náufragos, Lisboa, Ed. Caminho, pp. 243 - 244.
..."Sem querer, de modo algum, vangloriar-me, gostaria de fazer notar que ao longo de toda a minha obra se encontram provas de que eu próprio sofri uma transformação: e é perfeitamente óbvio e claro que o homem que narra a história da sua vida não é o mesmo que o 'herói' que percorre as páginas desses romances autobiográficos. O homem que confessa os seus pecados, os seus crimes ou os seus erros nunca é o mesmo que os cometeu."
Henry Miller, in 'O Mundo do Sexo'
Declaração de interesses: fumei "erva" na adolescência...
Caro MSP, não era necessário.
Nós já sabíamos.
É evidente que fumei uns charros.
Cara NSQNU,
A propósito é que transcreve um exerto da "Ética para naufragos"?
Explique lá o que é que texto tem a ver com o HAX?
O Hax é um medicamento, ninguém está livre de lhe ser receitado.
Beber copos não fica mal. É uma droga socialmente permitida.
Consumir uns charros é socialmente reprovado. É de drogados...
Fui um razoável consumidor de cannabis nos meus tempos de estudante.
Não fumar cannabis na adolescência é como ir virgem para o casamento.
Hax = medicamento :). Gostei. Não esquecer nunca que uma aspirina pode matar.
Não fumar cannabis = ir virgem para o casamento. - POr ironia, será que os ateus querem excomungar quem vá?
Alcoolismo: um enormíssimo e gravíssimo problema por tratar.
"As cabinet ministers in the UK fall over themselves to tell all about their cannabis-taking younger days, Gordon Brown's Government begins its review of the classification of cannabis, with the probable outcome of relabelling it a class B drug of misuse. Possession would then become an offence likely to lead to arrest and perhaps a jail sentence. Cannabis was downgraded to class C in 2004, which meant that the penalties for possession, production, or supply were reduced.
The Advisory Council on the Misuse of Drugs will examine the evidence for harms caused by cannabis including those associated with the increasingly available strains such as skunk. In January, 2006, after its last review, the Advisory Council recommended that the class C status for cannabis should remain, but that resources should be put into education about the risks of cannabis and into further research on its effects on mental health.
As pointed out by Merete Nordentoft and Carsten Hjorthøj in a Comment, “published in this week's Lancet is the most comprehensive meta-analysis to date of a possible causal relation between cannabis use and psychotic and affective illness later in life”. In their systematic review, Theresa Moore and colleagues found “an increase in risk of psychosis of about 40% in participants who had ever used cannabis”, and a clear dose-response effect with an increased risk of 50–200% in the most frequent users.
In 1995, we began a Lancet editorial with the since much-quoted words: “The smoking of cannabis, even long term, is not harmful to health.” Research published since 1995, including Moore's systematic review in this issue, leads us now to conclude that cannabis use could increase the risk of psychotic illness. Further research is needed on the effects of cannabis on affective disorders. The Advisory Council on the Misuse of Drugs will have plenty to consider. But whatever their eventual recommendation, governments would do well to invest in sustained and effective education campaigns on the risks to health of taking cannabis."
The Lancet
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