POLÍTICA de SAÚDE - XV GOVERNO CONSTITUCIONAL, SOMA E SEGUE.

A GESTÃO DO GOVERNO PSD/CDS

SAÚDE:

- 150 000 doentes em lista de espera cirúrgica.
- Favorecimento do negócio privado da saúde:condenação do estado pelo tribunal arbitral, nomeado pelo ministro da saúde, a pagar cerca 31 milhões de euros à "Mello Saúde SA", relativa ao contrato de concessão do hospital Fernando da Fonseca.
- Apesar de dispôr de dados de informação fiáveis e dos meios de acção adequados, a inépcia dos responsáveis da saúde contribuiu, de forma decisiva , para a morte de 1 953 cidadãos portugueses, devido à vaga de calor de Agosto de 2003.
- Adjudicação à "Net-Saúde", do sistema de consultas à distância com chamadas de valor acrescentado a pagar pelos utentes do SNS.
- O incremento da selecção adversa dos utentes do SNS, de que a iniciativa do Centro Hospitalar do Alto Minho em contratualizar a prestação de "um atendimento mais atempado, célere e personalizado" para os clientes das companhias de seguros, é um exemplo.
- Maquilhagem dos dados de informação do relatório de actividade dos hospitais SA de 2003, com o objectivo de sobrevalorizar os resultados de gestão face aos anos anteriores e aos obtidos pelos hospitais SPA.
- As remunerações/regalias dos gestores dos hospitais SA.
- A partidarização extrema da saúde.
- Quase abandono dos cuidados de saúde primários.
- A política de desresponsabilização do estado relativamente aos problemas da saúde (desinvestimento e favorecimento do negócio privado da saúde).

OUTROS CASOS DE MÀ GESTÃO E CAMBALACHOS:

- Apoio à guerra do Bush no Iraque.
- Os fogos Florestais, com uma área ardida entre Junho e Setembro de 2003 de 390 146 ha (262 909 ha de povoamento e 127 237 ha de matos).
- Redução do défice de 5,3% para 2,5%, através da realização de receitas extraordinárias provenientes de vendas pouco transparentes de património do estado.
- Os 500.000 desempregados.
- Os 200.000 com fome.
- As falências em catadupa.
- O desenvolvimento de políticas que agravaram, desnecessáriamente, a recessão económica.
- Venda de empresas lucrativas - Galp, Companhia das Lezírias - que contribuem com dividendos para o erário público num ciclo económico adverso.
- O desinvestimento na investigação científica.
- O Caso Isaltino Morais.
- Os Boys de Portas e Cardona.
- As Cunhas no Ensino.
- O Valentim Loureiro - Apito Dourado.
- Vila Verde, Câmara CDS.
- António Preto de Lisboa, deputado do PSD.
- O caso Caixa Geral de Depósitos/GALP.
- O Santana Lopes - Casino do Parque Mayer e Túnel das Amoreiras.


E ainda vamos a meio da legislatura.
Durão Barroso, no seu estilo voluntarioso, não quer ficar atrás da gestão de Cavaco Silva.

Quando revi este post com o mini balanço da gestão PSD/CDS, não pude deixar de concluir que "Ó Portugal, hoje és nevoeiro..."

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

Nevoeiro
Fernando Pessoa