Caso Netsaúde
Lembram-se de o ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, garantir na Assembleia da República que o protocolo assinado com a Netsaúde não implicaria qualquer despesa para o estado?
Pois bem! De acordo com o semanário Expresso n.º1672 de 13.11.04, o ministro da Saude, Luís Filipe Pereira, garantiu no orçamento das Administrações Regionais de Saúde (ARS) de 2005 as verbas necessárias para pagar os fornecimentos a efectuar ao abrigo do protocolo feito com a Netsaúde (25% ARS. Os restantes 75% são assegurados por verbas comunitárias). Como se sabe, a Netsaúde é a entidade responsável pelo desenvolvimento do Programa Netmédico, um serviço de assistência clínica por telefone, no âmbito do qual esta empresa é responsável pela distribuição de telemóveis e software.
Esta decisão é tanto mais de estranhar, uma vez que ignora as dúvidas levantadas pelo OLAF (organismo anti-fraude da Comissão Europeia), o qual questionou o governo português sobre o caso Netsaúde.
A arrogância do ministro da Saúde tem-se vindo a agravar nos últimos tempos, atingindo as raias do desaforo com este caso de falta à verdade protagonizado em plena Assembleia da República.
Pois bem! De acordo com o semanário Expresso n.º1672 de 13.11.04, o ministro da Saude, Luís Filipe Pereira, garantiu no orçamento das Administrações Regionais de Saúde (ARS) de 2005 as verbas necessárias para pagar os fornecimentos a efectuar ao abrigo do protocolo feito com a Netsaúde (25% ARS. Os restantes 75% são assegurados por verbas comunitárias). Como se sabe, a Netsaúde é a entidade responsável pelo desenvolvimento do Programa Netmédico, um serviço de assistência clínica por telefone, no âmbito do qual esta empresa é responsável pela distribuição de telemóveis e software.
Esta decisão é tanto mais de estranhar, uma vez que ignora as dúvidas levantadas pelo OLAF (organismo anti-fraude da Comissão Europeia), o qual questionou o governo português sobre o caso Netsaúde.
A arrogância do ministro da Saúde tem-se vindo a agravar nos últimos tempos, atingindo as raias do desaforo com este caso de falta à verdade protagonizado em plena Assembleia da República.
Apoiado por poderosos lobis privados, o ministro da saúde, Luís Filipe Pereira, prossegue imperturbável a sua cavalgada, orelhas moucas, desprezo pelas regras do Direito Público, indeferente às ilegalidades de percurso, rumo à tão almejada privatização da Saúde.
Condições do Contrato Netmédico (Link)
4 Comments:
Há aquele ditado popular que diz que "quem com ferros mata, com ferros morre". Esse senhor anda a tourear a saúde mas não se lembra que pode ter azar com os ganadeiros. Talvez, mais cedo do que pensa, chegue a sentir-se na pele do touro em plena arena de Barrancos.
As ilegalidades são muitas:
1.- Aquisição de telemóveis com utilização de verbas comunitárias.
2.- Aquisição de bens e serviços à Netsaúde sem desenvolvimento do procedimento previsto na lei: Concurso Público Internacuional.
3. -Promiscuidade Público/Privado,Governo/Partido, uma vez que é conhecido que o proprietário da Netsaúde é um ex-deputado de um dos partidos da coligação do governo.
4. - O ministro ao explicar o negócio na assembleia da República, jurou a pés juntos que o protocolo assinado com a NetSaúde não implicaria qualquer despesa para o estado. Afinal implica: 25% do valor total do contrato.
Senhor ministro, mentir é muito feio. A minha mãe dizia-me que aos meninos pequeninos que mentiam punha-se-lhe pimenta na língua. O senhor ministro já é muito grande para ter juízo. Ou muito me engano ou ainda o vou ver, num futuro próximo, a responder em muita comissão de inquérito. E nos tribunais. Sim, porque em Portugal há democracia.
Depois venham-me dizer que este gajo é de confiança e que não é capaz de vender o Serviço Nacional de Saúde aos Mellos & Compª.
O que é que o Dr Pereira anda a fazer com o dinheiro dos nossos impostos! Qual inquérito, qual julgamento ! O que esse bud face está a pedir, como se diz lá na minha terra, é um tratamento de azinheira.
Um abraço do pessoal da frente operacional das urgências.
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