As regras do jogo
1. - Santana durante o debate parlamentar do OE/2005, anunciou a necessidade de mudar o sistema de Governo como um dos temas da sua campanha eleitoral, deixando no ar a possibilidade de vir a propor a redução dos poderes presidenciais inscritos na Constituição, quando antes de chefiar o Executivo defendia o contrário.
2. - O Presidente da República, na sessão solene comemorativa dp 50º aniversário, onde atribuiu ao Hospital de Santa Maria o grau de Mérito Membro Honorário, desabafou que este era um dos poucos poderes que tinha, deixando transparecer que gostaria de ver alargados os seus poderes de molde a nomear, por exemplo, os presidentes das várias entidades reguladoras tornando-as assim mais independentes.
3. - Santana Lopes desde que é primeiro ministro já mostrou à saciedade que não sabe jogar e tem mau perder. Além do recurso à vitimização abriu a guerra às regras do jogo.
2. - O Presidente da República, na sessão solene comemorativa dp 50º aniversário, onde atribuiu ao Hospital de Santa Maria o grau de Mérito Membro Honorário, desabafou que este era um dos poucos poderes que tinha, deixando transparecer que gostaria de ver alargados os seus poderes de molde a nomear, por exemplo, os presidentes das várias entidades reguladoras tornando-as assim mais independentes.
3. - Santana Lopes desde que é primeiro ministro já mostrou à saciedade que não sabe jogar e tem mau perder. Além do recurso à vitimização abriu a guerra às regras do jogo.
Jorge Sampaio, acusado amiúde pelos seus eleitores de ter intervenções frouxas, titubiantes, faz questão, na recta final do seu último mandato, mostrar aos portugueses que gosta de intervir e tem nervos fortes.
1 Comments:
A vingança do Lopes: Redução dos poderes do Presidente da República.
Na ressaca da decisão do PR em dissolver a AR, Santana Lopes quer reduzir os poderes do PR, para o que seria necessário a concordância do PS para a efectuação de uma revisão extraordinária da Constituição da República.
Entretanto o PS já respondeu a esta questão:
"O PS recusa ponderar a proposta do líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva, no sentido de reduzir os poderes presidenciais. Como uma revisão constitucional exige o envolvimentodos dois partidos - devido à maioria de dois terços necessária para a viabilizar -, a proposta não tem pés para andar.
Para o vice-parlamentar do PS, José Magalhães, trata-se de "uma tentativa de fuga à responsabilidade e de uma enorme vontade frustrada de retaliação, uma vez que não está nas mãos do PSD alterar uma vírgula da Constituição".
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