segunda-feira, janeiro 31

Hospital de Santa Maria


Segundo denuncia o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores (STFPSA), vive-se no Hospital de Santa Maria um "ambiente intimidatório criado pelo Conselho de Administração do Hospital. O sindicato garante a existência de «um filme tragicómico» no hospital onde "o canalizador é obrigado a fazer de electricista, directores gritam nos corredores, grávidas são despedidas e uma trabalhadora é agredida".

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mais uma vez o "dejá vu"...o seguinte documento foi distribuido hoje a vários jornais:

Quinta-feira, dia 3, às 11 horas está programada mais uma inauguração de fachada do actual governo pelo Ministro Luís Filipe Pereira. A inauguração do Hospital do Litoral Alentejano.



A)Utentes em Risco -O Hospital do Litoral Alentejano (que substituiu o H.Conde do Bracial em Junho de 2004), e que se encontra equipado com material do mais sofisticado em termos tecnológicos, que custou milhões ao erário público, continua com a maior parte dos serviços de internamento (em que se incluem 4 das 6 alas de enfermaria e Unidade de Cuidados Intensivos) bem como exames complementares sem funcionar. Em grande parte por falta de meios humanos (médicos e enfermeiros).

Esta situação obriga a que todo e qualquer doente que apresente uma situação ligeiramente mais complicada necessite de ser transferido para outros hospitais (o que implica sempre mais de uma hora de transporte). Nos casos de maior gravidade esta falta de meios põe em risco a vida do próprio doente. O que na realidade acontece diariamente.



B)Hostilização dos Profissionais de Saúde – Da actual Comissão Instaladora verifica-se uma total ausência de diálogo com os responsáveis dos poucos serviços abertos, sendo os mesmos ultrapassados de forma reiterada nas suas competências, inclusive no que respeita a decisões clínicas, em que os mesmos ou não são ouvidos ou são tomadas decisões contra o seu parecer, levando a que haja no hospital serviços sem médicos, médicos sem serviço e serviços a funcionar sem responsável.

Esta posição autista da comissão instaladora, geradora de um profundo mal estar que se verifica actualmente entre esta e o corpo clínico, e a incapacidade de assegurar condições de trabalho e desenvolvimento do mesmo com padrões de qualidade, leva a que, os poucos profissionais que decidiram apostar neste hospital, se afastem ou recuem perante a hipótese de virem para o mesmo.



C)Negócio escandaloso da ARS- A ARS, com o acordo da Comissão Instaladora, assegurou camas no Hospital (das tais enfermarias que se encontram fechadas por falta de orçamento para meios humanos !!!!) onde internar doentes de outros hospitais, quando começaram a verificar-se noticias na comunicação social de que as Urgências dos hospitais de Lisboa estavam a ficar sobrelotadas (situação que é crónica e se verifica ao longo de todo o ano) com a gripe e a greve no Amadora-Sintra. Os vencimentos dos médicos (não diferenciados) e enfermeiros são suportados pela própria ARS que o contrata a uma empresa privada a peso de ouro (médicos 75 a 100 Euros/h, enfermeiros 60 Euros/h). Consta que a dita empresa privada será pertença de uma secretária da ARSLVT.

11:11 da tarde  

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