Quadratura do Círculo
1. - Assegurar um crescimento da economia acima dos 3% e reduzir o défice das contas públicas de 5% para 3%.
- O Governo PSD/CDS, previu o crescimento da economia para 2005, em 2,4 por cento . O Governador do Banco de Portugal veio alertar que, afinal, a economia poderá crescer abaixo do previsto: a economia deverá ter crescido cerca de 1,1% em 2004, esperando-se que cresça 1,6% em 2005 e 2% em 2006.
- Por outro lado, a manutenção de défices acima dos 5% (2003 a 2005), disfarçados por receitas extraordinárias no montante de mais de 2% do PIB, é uma situação inviável de manter no futuro.
2. - O PS, já deixou a entender que uma das soluções para o problema será o aumento dos impostos.
O PSD, por seu lado, anda a prometer para a próxima legislatura a redução do Imposto sobre o Rendimento Colectivo (IRC) para 20 por cento, menos cinco pontos percentuais do que o valor actual.
Esta redução constituíria, por certo, um poderoso estímulo para o crescimento da nossa economia mas, simultâneamente, um desastre para o controlo do défice.
3. - O Banco de Portugal, enunciou os principais factores de risco em relação ao objectivo de fazer crescer o PIB: evolução mais moderada do que a admitida para a procura externa relevante para Portugal, uma subida gradual das taxas de juro, uma apreciação do índice cambial efectivo, um crescimento do consumo público inferior ao assumido, um menor crescimento do consumo privado e um risco de subida da inflação, aumentos de impostos e liberalização do mercado de texteis.
4. - A solução para este imbróglio (controlo do défice+crescimento da economia) reside na capacidade de levar a cabo "um sobressalto reformista forte" que mude comportamentos e vença interesses instalados.
- O Governo PSD/CDS, previu o crescimento da economia para 2005, em 2,4 por cento . O Governador do Banco de Portugal veio alertar que, afinal, a economia poderá crescer abaixo do previsto: a economia deverá ter crescido cerca de 1,1% em 2004, esperando-se que cresça 1,6% em 2005 e 2% em 2006.
- Por outro lado, a manutenção de défices acima dos 5% (2003 a 2005), disfarçados por receitas extraordinárias no montante de mais de 2% do PIB, é uma situação inviável de manter no futuro.
2. - O PS, já deixou a entender que uma das soluções para o problema será o aumento dos impostos.
O PSD, por seu lado, anda a prometer para a próxima legislatura a redução do Imposto sobre o Rendimento Colectivo (IRC) para 20 por cento, menos cinco pontos percentuais do que o valor actual.
Esta redução constituíria, por certo, um poderoso estímulo para o crescimento da nossa economia mas, simultâneamente, um desastre para o controlo do défice.
3. - O Banco de Portugal, enunciou os principais factores de risco em relação ao objectivo de fazer crescer o PIB: evolução mais moderada do que a admitida para a procura externa relevante para Portugal, uma subida gradual das taxas de juro, uma apreciação do índice cambial efectivo, um crescimento do consumo público inferior ao assumido, um menor crescimento do consumo privado e um risco de subida da inflação, aumentos de impostos e liberalização do mercado de texteis.
4. - A solução para este imbróglio (controlo do défice+crescimento da economia) reside na capacidade de levar a cabo "um sobressalto reformista forte" que mude comportamentos e vença interesses instalados.
Lá vamos ter a reforma da Administração Publica como prioridade das prioridades. É curto, digo eu. É necessário acrescentar a reforma fiscal e o crescimento seguro das nossas exportações.
3 Comments:
De quem é esta peça que está na fotografia? Chillida?
Tentei confirmar, sem resultados, se a escultura da foto era do Eduardo Chillida. Estou convencido que não.
O que lhe aconteceu, que anda desaparecida dos comentários?
Obrigada pelo cuidado:)
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