sexta-feira, janeiro 7

Amar sobre o Indico


És a vela içada
a quilha que contorna
a carne das águas.
És tempestade
a chuva premeditada
e eu o náufrago
que não se permite afogado.

Tu
doce acre
linfo possuído
que a terra grita
Amo-te assim
neste lado do barco.
Eduardo White
Antologia da poesia Moçambicana

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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fiquei com dúvidas sobre o lado a que o poeta se referia.

3:40 da manhã  
Blogger Clara said...

Este poema faz parte dessa excelente antologia da poesia Moçambicana."Nunca Mais é Sábado" de seu nome, salvo erro. Dom Quixote.

Estamos nus como os gregos na Acrópole
e o sol que nos mira também os fitou.
Mas fazemos amor de relógio no pulso.
Rui Knopfli

6:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As traseiras, seu Pavaroti.

1:06 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eu vou morrer na cantina
Com o copo de vinho na mão
Desde pequeno a minha sina
trabalhar pró Molungo Patrão

7:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu cá não preciso de relógio.

7:21 da tarde  

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