Amar sobre o Indico
És a vela içada
a quilha que contorna
a carne das águas.
És tempestade
a chuva premeditada
e eu o náufrago
que não se permite afogado.
Tu
doce acre
linfo possuído
que a terra grita
Amo-te assim
neste lado do barco.
Eduardo White
Antologia da poesia Moçambicana
Etiquetas: poetas e versos
5 Comments:
Fiquei com dúvidas sobre o lado a que o poeta se referia.
Este poema faz parte dessa excelente antologia da poesia Moçambicana."Nunca Mais é Sábado" de seu nome, salvo erro. Dom Quixote.
Estamos nus como os gregos na Acrópole
e o sol que nos mira também os fitou.
Mas fazemos amor de relógio no pulso.
Rui Knopfli
As traseiras, seu Pavaroti.
Eu vou morrer na cantina
Com o copo de vinho na mão
Desde pequeno a minha sina
trabalhar pró Molungo Patrão
Eu cá não preciso de relógio.
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