Cavaco Silva, à babugem
Depois de Freitas do Amaral, chegou a vez do ex-primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva, dar uma ajudinha, apostando claramente numa maioria absoluta do PS nas legislativas do dia 20, o qual, no seu entender, seria o melhor cenário para o lançamento da sua candidatura à Presidência da República. (link).
8 Comments:
Por favor não ponham mais fotografias deste senhor no vosso blog. Traidor para o PSD, quer ser o traidor de todos os Portugueses.
Xavier, então não há mais CDs de Jazz?
Um dos pontos fortes do SaudeSA.
Um abraço
João Pedro
Tenho uma sensação estranha de que o Xavier já sabe que a "notícia" foi desmentida na TSF. Mas pode ser só sensação... é o que faz andar à babuge de notícias e não as validar.Cumprimentos.
1. - A noticia do Público On line é das 09.25 horas.
Eu postei, salvo erro às 13.30 horas
O desmentido da TSF é das 17.57
"O ex-primeiro-ministro Cavaco Silva desmente qualquer aposta sua na hipótese de o PS conseguir uma maioria absoluta nas eleições legislativas de 20 de Fevereiro, disse à Lusa fonte próxima do ex-chefe de Governo".
(17:57 / 08 de Fevereiro 05)
2. - Depois de ter postado, almoçei com a família, estive à conversa sobre os hospitais, equipei-me e fiz um jogging em Carcavelos, regressei a casa tomei banho, lanchei, estava a ver o volei quando resolvi ligar o computador. Foi então que soube que tinha de esperar até às 17.57 para confirmar a notícia do senhor Cavaco.
Lá que faz sentido, faz
Segundo o Público, «Cavaco Silva aposta numa maioria absoluta do PS». Pode não ser verdade (mesmo que ele pense isso, custa a crer que ele o diga), mas faz todo o sentido. Por quatro razões: (i) ele sempre defendeu a estabilidade governativae governos de maioria; (ii) a maioria absoluta do PS significaria uma derrota em toda a linha de Santana Lopes (que ele detesta), que dificilmente poderia aguentar-se à frente do PSD, abrindo caminho a uma liderança "cavaquista", e à sua candidatura à Presidência da República; (iii) um governo de maioria do PS aumentaria as suas chances de vitória nas presidenciais, como contrapeso ao Governo; (iV) caso fosse eleito PR, é mais fácil a "coabitação" com um governo de maioria parlamentar do que com um governo minoritário.
Vital Moreira- Causa Nossa
Cavaco Silva está convencido de que o PS vai ter maioria absoluta nas legislativas, avança esta terça-feira o jornal «Público».
"Compreendo perfeitamente o ponto de vista de Cavaco Silva, porque sair das próximas eleições uma maioria absoluta tornou-se um imperativo nacional e só o PS pode conseguir essa maioria absoluta", declarou José Sócrates.
O ex-líder do PSD considerou que a notícia podia servir para Santana se vitimizar e preocupou-se em que as rádios e a agência noticiosa passassem o "desmentido" antes do que estava anunciado como sendo a "comunicação do primeiro-ministro", marcada para as 15 horas.
Quanto à actual campanha, Cavaco tem mantido o silêncio e "quer continuar a mantê-lo", afirma o mesmo colaborador do antigo primeiro-ministro e eventual candidato às presidenciais de Janeiro de 2006.
Jornal Público
Cavaco Silva é cínico refinadíssimo O meu voto é que não irá levar.
ESCLARECIMENTO da REDACÇÃO do PÚBLICO:
A notícia "Cavaco Silva aposta em maioria absoluta do PS" suscitou um conjunto de reacções que obrigam aos seguintes esclarecimentos e correcções:
1. É verdade, como se lê na nota enviada pelo antigo primeiro-ministro à Agência Lusa, que este não fez "qualquer declaração ou comentário sobre o processo eleitoral em curso". A notícia do PÚBLICO, que procurava enquadrar a recusa de seu envolvimento nesta disputa eleitoral relacionando-a com as eventuais ambições presidenciais, vinha a ser trabalhada há várias semanas e resultou do cruzamento de várias fontes. Foi paginada naquele dia porque o tema das presidenciais entrara na véspera na campanha eleitoral. Contudo, ao falar das intenções de Cavaco Silva sem que este tivesse tomado qualquer posição pública, a notícia permitia um desmentido nos termos do de ontem.
2. A direcção editorial do PÚBLICO reconhece que fez uma má escolha do título de capa ao optar pela expressão "aposta em", expressão ambígua a meio caminho entre o "prevê" e o "apoia". Deste caso também retira que se devem respeitar os silêncios dos políticos: as convicções jornalísticas sobre as suas intenções ou desejos, mesmo as melhor fundamentadas, devem ser apenas objecto de textos de análise ou de comentário. Ao fazer delas título de primeira página o PÚBLICO errou. Pelo facto pede desculpa aos leitores.
A Direcção Editorial
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