sábado, fevereiro 19

Segurança dos Medicamentos


Quando as acções da Merck disparam 11%, depois de ter sido anunciado que o Vioxx pode voltar a ser comercializado (linK), o Infarmed em sintonia com a EMEA, decidiu que os antinflamatórios da família do Vioxx, os inibidores da Cox 2, passam a estar contra-indicados a doentes com uma história clínica de risco doença cardíaca ou AVC e hipertensão. A recomendação do Infarmed aconselha ainda "a usar a menor dose eficaz durante o menor período possível".
Segundo a EMEA, trata-se de uma decisão provisória pois o processo de revisão dos antinflamatórios desta classe está previsto para o final do mês de Abril, estando ainda a decorrer vários ensaios clínicos.
Segundo a Directora Médica da Merck Sharpe em Portugal, Isabel Boaventura, a decisão do Infarmed não fará com que se volte atrás na decisão de retirada do Vioxx do mercado.
Estas constantes alterações trazem-nos preocupados sobre o controlo de qualidade e segurança dos medicamentos. Estará a segurança dos doentes devidamente salvaguardada face aos interesses das grandes multinacionais da Indústria Farmacêutica?

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O negócio tem como ojecto primeiro a realização de lucros. Se as substâncias fazem mal aos doentes tudo bem se não comprometerem as margens fabulosas de lucros.

2:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A história do medicamento é marcada por alguns exemplos ilustrativos que comprovam que o lucro está primeiro.

2:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tal como a embalagem dos cigarros, na informação das embalagens dos medicamentos, no item efeitos adversos devia conter:
CUIDADO COM a INDÚSTRIA.
Este medicamentos visa o lucro da empresa fabricante e só depois a sua cura.

3:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ou:
Se este medicamento lhe causar problemas graves de saúde ou em caso de morte, este Laboratório apresenta-lhe as suas desculpas bem como a toda a sua família.

3:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estão a fazer novos ensaios clínicos. E, então os dados da farmacovigilância não são decisivos?

1:21 da manhã  

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