Mega despedida
Teve lugar este sábado (02.04.05) a prometida mega-jantarada de apoio à candidatura de Isaltino Morais à Câmara de Oeiras.
Como a imprensa noticiou, recentemente, prosseguem as investigações da PJ dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais, cometidos no tempo em que Isaltino Morais era Presidente da Câmara de Oeiras.
Entre os principais apoiantes da recandidatura de Isaltino grassa enorme nostalgia pelos "good old days" em que Isaltino, conde de Oeiras, comandava uma legião de empreiteiros do betão, empenhados em emparedar os cidadãos do Concelho.
De qualquer maneira o jantar decorreu animado, mais devido à qualidade do repasto e, principalmente, dos vinhos e bebidas variadas, havendo mesmo quem perguntasse com humor a Isaltino se gostava de laranjas e qual a marca de charutos da sua predilecção.
5 Comments:
O homem só quer construir a sua casa do Mindelo...
Se este senhor voltar a ser Presidente da Câmara de Oeiras é sinal de que Deus não existe.
Quando Isaltino foi convidado para integrar o Governo de Durão Barroso a sua expectativa era ir ministeriar as Obras Públicas.
Acabou por ser nomeado para o Ambiente.
E o que fez este senhor à frente deste ministério?
Zero.
Faltou-lhe motivação. Daquela a que estava habituado na Câmara de Oeiras.
O ponto chave da gestão de Isaltino em Oeiras está na relação com a Teixeira Duarte.
A PJ devia investigar os empreendimentos da Teixeira Duarte no Concelho.
Segundo o DN, Isaltino Morais só concretiza a sua candidatura à Câmara de Lisboa se tiver o apoio do PSD. A garantia foi dada pelo próprio, sábado à noite, num jantar de apoio à sua recandidatura, no qual se assumiu como pré-candidato. O ex-presidente da autarquia garantiu ainda que abdicará de se candidatar se for constituído arguido no caso das contas na Suíça.
Depois de todas as malandragens quer, uma vez mais, que o partido o leve ao colo.
Se tem tantos apoios em Oeiras como diz, porque é que Isaltino não arrisca concorrer sozinho?
Isaltino há muito que devia ter sido constituído arguido.
O processo de investigação esteve inexplicavelmente parado durante dois anos.
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