sexta-feira, abril 1

Ministério da Saúde

Grandes decisões em "banho maria" até às Autárquicas ?
"A ERS é que está engalinhada. Respondendo a uma exigência da Presidência da República para a aprovação da lei 60/2003, e uma vez que o parto se prolongou excessivamente, o agente nasceu disforme. Agora acusam a ERS de ser um “monstrinho bebé” que ameaça ser grande e com uma boca enorme. “Um sorvedouro de dinheiro público e privado”, dizem outros. A verdade é que não se lhe conhecendo nenhuma actividade também não se lhe vislumbra um grande espaço de actividade. A menos que se adoptem medidas preconizada pelo anterior Ministro e se altere total ou parcialmente o espaço de intervenção de agentes como o IGIF, a DGIES, as ARSs ou a IGS. A intenção de recuperar as Agências de Contratualização e a promessa de acabar com a lei que obrigou à sua concepção também não ajudam à integração do novo “monstrinho”. Nos corredores, corre o rumor da decisão de submeter a ERS a uma “morte medicamente assistida”. Que terá sido adiada, para um melhor timing político?
Nestes, como em outros casos, observamos múltiplos adiamentos das decisões do governo para depois das eleições autárquicas. Seguir-se-á o adiamento para depois das presidenciais? Eis um cenário para o 1º ano de governo? "(link)
Paulo Kuteeve Moreira - DE, 01.04.05