quarta-feira, julho 27

À Procura de Emprego

Agora que a nossa carreira vai acabar e os lugares de Topo da Administração Hospitalar já se encontram todos consignados "à gente do professor", talvez seja altura de rumarmos a novas paragens. O Jornal de Negócios (n.º 555 de 26.07.05) publicou um interessante "Retrato dos Gestores de Topo à procura de emprego".
- Sexo:
85% -masculino
15% -feminino.
- Idade Média:
40 anos.
- Antiguidade:
Nove anos (média).
- Indemnização:
1,5 meses por ano de antiguidade (média).
- Salário Base:
3.650 euros (média).
- Razão da Saída:
Downsizing -(26%);
Fusão/aquisição -(5%);
Reorganização -(20%);
Performance -(14%);
Encerramento -(9%);
Desajuste pessoal -(6%).
- Tempo médio de procura de Emprego:
6,5 meses
- Origem do Novo Emprego:
Rede de Contactos -(55%);
DBM -(22%);
Anúncio -(15%);
Executive search -(4%);
Candidatura espontânea -(4%).
- Nova Situação Salarial:
15% -melhorou;
26% -manteve;
59% -reduziu.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A gente do professor!
Esta é a amarga realidade. Na verdade os lugares não chegam para todos. E não têm sido nomeados só AH para os lugares de topo. Outros o têm sido por terem ligações especiais ao professor e à sua "entourage". No tempo de LFP houve nomeação de umas "crianças" (acabadinhas de sair das faculdades) para CA de hospitais da zona norte. Actualmente o fenómeno é ainda pior: são nomeados indivíduos sem perfil e curriculo para o cargo mesmo que noutras funções tenham já provado serem incompetentes. E acontece ainda que os CA estão a recrutar os familiares - em rede cruzada - para os hospitais SA.
E o que diz a isto a APAH? Nada como é óbvio, pois MD tem já o lugar que queria no "sistema" e portanto o silêncio é de ouro.
Mas se os AH não colocados são bem mais do que os do "aparelho" temos apenas que tomar conta da APAH e dar-lhe o rumo adequado. A APAH tem que ser apolítica. Nasceu como associação de classe e não deve ir a reboque de qualquer ministro.

10:09 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A APAH nasceu à sombra da ENSP. Os seus principais responsáveis são "gente de mão" do professor e por isso nada se pode esperar de bom na conjuntura actual. Quando o governo mudar (espero que não seja como aquele club de futebol que nunca chegava ao Natal!) e a "gente do professor" voltar ao desemprego, então voltaremos a ter APAH. VEMOS, OUVIMOS E LEMOS...NÃO PODEMOS IGNORAR. INICIEMOS A NOSSA PRÓPRIA REVOLUÇÃO CONTRA OS DONOS DA APAH.

10:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

São os mordomos do Universo todo, Senhores à força mandadores sem lei,
Dançam a ronda, bebem vinho novo, Dançam a ronda no pinhal do rei. Eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada, eles comem tudo, eles comem tudo eles comem tudo e não deixam nada.

Abaixo o vampirismo e o lobishominismo!

Os Hospitais para o Povo, Já!

11:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não precisamos de procurar emprego! Vamos à Segurança Social e passamos a receber o Rendimento Mínimo Garantido. Afinal (diz o Ministro V. da Silva) 30% dos beneficiários estão em situação fraudulenta. O que não deixa de ser curioso! Na verdade a atribuição do RMG dependeu sempre de pareceres e acompanhamento das comissões criadas para o efeito (CLA's - Comissões Locais de Acompanhamento) pelo governo de António Guterres/Ferro Rodrigues (MSSS) pois dizia-se que localmente as associações, os centros sociais paroquiais, os serviços locais de seg. social, a junta de freguesia, etc.etc, conheciam bem a realidade e com isso a fraude seria mínima. Agora é o que se vê. O RMG serve para mais uns quantos viverem à custa do OE/OSS. E importamos trabalhadores estrangeiros para fazer o que os ditos beneficiários do RMG podiam e deviam fazer.
Mas como sabemos foi com os governantes actuais (embora noutro governo) que o RMG foi criado porque eles sabem que o que é preciso é contentar o POVÃO.

12:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O primeiro post menciona filhos e incompetntes.
Não estarão, por simples acaso e/ou coincidência a flaar de Viana do Castelo, Penafiel e do ex-libris Matosinhos

9:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ao comentario anterior: Sim mas não só. Poderiamos falar do H.Moniz e do S.F. Xavier e até já do Pulido Valente onde pontifica o MD.
Mas a verdade é que são todos os mais competentes, como aconteceu com os jovens turcos admitidos na GALP. que são todos muito bons e o facto de serem filhos de ministros e ex-ministros foi mera coincidência. Até foram recrutados por concurso. (Ver jornal Expresso porque vale a pena!).

12:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Empregos existem desde que esqueçam que Portugal não é Lisboa e Porto...http://www.medi.com.pt/medicom/distritais_dentro.asp?id=50...é um bom exemplo.

8:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Menos um posto de trabalho livre



Entidade Reguladora da Saúde: Álvaro Santos Almeida vai ser o novo presidente


Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Álvaro Santos Almeida, especialista em economia e finanças internacionais, será o novo presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), disse hoje à Lusa fonte do gabinete do ministro da Saúde.

Álvaro Fernando Santos Almeida é professor associado da Faculdade de Economia do Porto, sendo docente universitário desde 1987.

O novo presidente da ERS conta na sua experiência profissional com as funções de consultor e administrador de empresas, tendo sido economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) durante três anos e colaborador de instituições financeiras em Portugal ao longo de seis anos.

Álvaro Santos Almeida vai ser o segundo presidente da ERS, depois de Rui Nunes se ter demitido destas funções no início de Julho, alegando falta de apoio institucional e financeiro do Estado.

Criada em 2003 pelo ministro da Saúde que antecedeu Correia de Campos, a ERS é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio.

Os principais objectivos da ERS são a regulação dos operadores públicos, privados e sociais do sector da saúde, tendo a sua criação sido uma das condições do Presidente da República, Jorge Sampaio, para promulgar o diploma que aprovou a reforma dos cuidados de saúde primários (centros de saúde) defendida pelo anterior ministro da Saúde Luís Filipe Pereira.

12:05 da tarde  

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