segunda-feira, agosto 15

Hospitais Verdes, precisam-se

O preço do petróleo vai continuar a subir ...
Como estão a preparar-se os HH para este cenário?
Do que é que estão à espera para pedir auditorias de consumo energético à Direcção - Geral de Energia ou outras entidades?
O que estão a fazer para monitorizar e controlar o consumo de água?
Como se explica que projectos de arquitectura hospitalar tenham sido executados sem cuidar de poupar consumos ao nível:
Do aquecimento/arrefecimento dos edifícios, iluminação, rega de jardins, fontes energéticas não recicláveis, tratamento de resíduos, gases medicinais, etc.
Entendo que o Ministério da Saúde deve ter em relação a este tipo de consumos um papel de exigência e controlo tendo em vista a poupança efectiva, mandando publicitar o ranking dos consumos que implicam utilização de energia, de forma a desenvolver o benchmarking que provoque uma redução significativa dos consumos de energia e águas para consumos e para rega de jardins.
Os Edifícios que albergam HH e Centros de Saúde deviam instalar sistemas de consumos de energia renováveis (centrais solares, fotovoltaicas, geradores eólicos, etc.) com o duplo objectivo de poupança de fontes de energia importada e respeito pela natureza e o ambiente.

HOSPITAIS VERDES PRECISAM-SE !...

Aqui está também um contributo para a economia portuguesa (poupança de recursos) e para a qualidade de vida dos portugueses (preservação do ambiente). Só uma visão integrada do problema pode conseguir encontrar uma solução para a pobreza, sobretudo cultural e política que conduziu o país ao estado em que estamos.
Há o estado sólido, o estado líquido e o ESTADO A QUE ISTO CHEGOU.
Sinto tristeza por ver que os politicos pensam que só eles, e sobretudo os que transitóriamnete estão no poder, têm soluções para os problemas.
Enquanto assim pensarem não há solução possível para a crise crónica portuguesa.
Comentador anónimo

8 Comments:

Blogger xavier said...

Os edíficios verdes promovem uma utilização eficiente dos recursos naturais: menos consumo de energia e água, resíduos. Para isso é necessário colocar o engenho tecnológico ao serviço do ambiente, para implementar medidas como a captação de água das chuvas e a instalação de sistemas que permitam a reutilização da água dos lavatórios nos autoclismos ou de simples células que activem e desactivem automaticamente a iluminação.

Há que desenvolver um planeamento de raiz com preocupações ecológicas na concepção dos edifícios.

De acordo com os dados apresentados, numa acção de formação do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico - os «edifícios verdes» têm em geral um acréscimo nos custos de construção na ordem dos 15 por cento, mas este maior investimento inicial poderá ter retorno em 7 a 10 anos, devido ao menor consumo energético.

O facto de o desenvolvimento sustentável aliar benefícios económicos às preocupações de impacte ambiental tem contribuído para que tenha conhecido grandes progressos no Norte da Europa, c onde o desenvolvimento sustentável tem gradualmente deixado de ser encarado apenas como algo potencialmente restritivo, passando a surgir uma dimensão voluntária, em que as tecnologias «amigas do ambiente» começam a ser adoptadas não apenas por imposição legislativa mas devido aos benefícios concretos que irão trazer a curto prazo.

8:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Qual será o papel do DGIES nesta matéria.
Haverá algum estudo, alguma iniciativa no âmbito da programação dos novos HH no que se refere ao ambiente e à poupança de recursos naturais?

11:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acho piada, desculpem-me a expresão, que a maior parte dos Hospitais em Portugal, não tenham pessoas qualificadas em:

- Atendimento a doentes.
- Gestão de pessoas (gestão de recursos humanos).
- Gestão (pura e dura....ou seja, olhar para uma "conta de resultados").

E vem-me falar em "tecnologias de ambiente"???????? Claro que é importante! Mas é típico de Portugal: primeiro o chapéu, .......depois o cérebro!

Veja-se o caso do "actual governo"....que prefere a "Ota" ao "Metro do Porto"!

Palavras para quê!

Claro que a dependência do petróleo, há muito que era vista. Só acordaram agora? E até falam de central nuclear! Mas, para quê? Com que recursos? Só aceitaria se fosse colocada em são Bento!!!!

11:44 da tarde  
Blogger xavier said...

Quando o Governo tem programado a construção de dez novos hospitais, não acha oportuno ponderar o planeamento de unidades hospitalares com sistemas de poupança de energia, água, sistema de tratamento de resíduos (triagem, transporte interno com circuitos adequados, contentorização e tratamento) eficaz, sistemas de acondicionamento de ar e de esterilização a funcionar nas melhores condições ?

O metro do Porto é uma excelente obra e deve ser continuada.
É necessário parar, no entanto, a gestão danosa liderada por esse grande astro do futebol, Valentim batata Loureiro.

12:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Como se realidade não fosse um todo integrado.

Como se a boa gestão estratégica não assentasse numa visão comprrensiva da realidade das organizações.

Gestão de excelência é a afectação optimizada dos recursos.

Então a energia e a água não são recursos escassos e cada vez mais caros.

Como fosse possível gerir esquecendo a combinação optimizada de todos os recursos?

As empresas de sucesso aplicam até ao cêntimo a gestão de rigor a todos os recursos e não esquecem um único

Realmente é estranho que os HH mais recentes não cuidassem a gestão da energia como alto factor de gestão e poupança de rcursos.

É fundamental que os novos HH são verdes e assim sejam construtores do futuro

10:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Hospitais Verdes ?
Energias renováveis ?
Eficiência energética nos hospitais?
Criar um ranking de HHs SPA e SAs com estatísticas de custos energéticos por doente saído ou dias de internamento por forma a termos referências em termos de benchmarking ?

É já a seguir...

É que é já, a seguir...

As administrações nem têm poderes efectivos para gerir e controlar a produtividade dos "corifeus da medicina", quanto mais para projectar HH verdes, azuis e amarelos...

Boas intenções, sem dúvida...

2:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E por comentários desta qualidade, que nós podemos surpreender o atraso e reaccionarismo do nosso povo.

2:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essa do "reaccionarismo" é que é ....PERFEITA! Business as usual...

É evidente que ENERGIA é importante. Mas não é desde que a gasolina 95, atingiu 1 euro por litro. A dependência do país da energia é de HÁ MUITO! Acordaram agora, foi? Aonde é que estavam quando foi o 25-A? Em Paris? No Campo Pequeno? Na Cova da Moura?

Em GESTÃO, existe uma coisa que se chamam: PRIORIDADES. É disso que quis dizer. Os Senhores que defendem o SNS (que não é assim tão mau....mas é caro como tudo....e é bem MEDÍOCRE), já estiveram na Urgência de um Hospital? E que tal, foram bem atendidos? E negligência médica, houve? E quantas horas esperaram? E a qualidade da alimentação? E as casas de banho? E quanto é que o SNS custa a QUEM PAGA IMPOSTOS (só cerca de 10% ou 12% do PIB, não é?)?

A energia é uma prioridade, mas eu como UTENTE / CLIENTE tenho que ser bem atendido, PORRA! É isso! Cappicce!

4:24 da tarde  

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