Que futuro?
O barril de petróleo atingiu os 67 dólares pela primeira vez em Nova Iorque.
Portugal, que só recentemente desatou a construir moínhos de vento, vai continuar a sofrer o forte impacto desta subida dada a sua grande dependência do petróleo.
Efectivamente, somos o décimo terceiro país da UE 15 em termos de autonomia energética. Temos capacidade para produzir apenas 14% da energia de que necessitamos. O petróleo satisfaz cerca de 64 por cento do nosso consumo de energia primária.
Portugal é, ainda, a par da Finlândia, o país com maior intensidade energética da UE 15, ou seja, é o país que incorpora maior consumo de energia final (medido em Tep) para produzir uma unidade de produto interno (PIB).
Portugal é, ainda, a par da Finlândia, o país com maior intensidade energética da UE 15, ou seja, é o país que incorpora maior consumo de energia final (medido em Tep) para produzir uma unidade de produto interno (PIB).
Quanto ao estado da nossa economia, o Banco de Portugal reviu, recentemente, em baixa (0,5%) as perspectivas de crescimento para este ano, face aos valores estimados em Dezembro do ano passado (1,6%) e ao crescimento verificado em 2004 (1.1%).
Para 2006 havia esperanças de uma ligeira melhoria, mas tendo por perspectiva a cotação média do petróleo de 52 e 53 dólares. Com o petróleo a atingir os 70 dólares, lá teremos o BdP a rever de novo em baixa as perspectivas de crescimento do nosso contentamento.
O nosso destino está traçado. Continuar a divergir da economia da UE (o diferencial foi de 0,7% em 2004). Redobradas dificuldades para cumprir o programa de recuperação do défice. Impostos a aumentar, ao contrário do que diz o 2.º ministro das finanças deste governo. E o primeiro ministro, José Sócrates, com condições ímpares para implementar a sua política de direita, rebentando com o que resta deste arremedo de Estado Social que temos.
Para 2006 havia esperanças de uma ligeira melhoria, mas tendo por perspectiva a cotação média do petróleo de 52 e 53 dólares. Com o petróleo a atingir os 70 dólares, lá teremos o BdP a rever de novo em baixa as perspectivas de crescimento do nosso contentamento.
O nosso destino está traçado. Continuar a divergir da economia da UE (o diferencial foi de 0,7% em 2004). Redobradas dificuldades para cumprir o programa de recuperação do défice. Impostos a aumentar, ao contrário do que diz o 2.º ministro das finanças deste governo. E o primeiro ministro, José Sócrates, com condições ímpares para implementar a sua política de direita, rebentando com o que resta deste arremedo de Estado Social que temos.
7 Comments:
Excelente post.
Estamos condenados à pobreza.
Essencialmente por falta de capacidade empreendedora dos nossos empresários, a maioria dos quais continuou a investir em torneiras.
As adversidades também têm sido muitas.
Partimos tarde para as energias alternativas. Mas mais vale tarde do que nunca.
Não partilho esse seu pessimismo em relação ao Sócrates.
Não devemos desperdiçar prematuramente uma das nossa últimas esperanças.
Ah, já me esquecia de perguntar.
Como vai o Wireless in the wilderness ?
Não tem havido notícias das férias.
Ao menos umas fotos dessa heróica jornada de BTT.
Por este andar qualquer dia temos o CC a mandar fechar hospitais.
E o Francisco Ramos a impor cortes cegos de 20% de qualquer coisa aos restantes.
Os nossos empresários e economistas passam a vida a queixar-se do Estado. Mas a maioria deles não consegue dar um passo sem a protecção do Estado.
O que todos pretendem é negócios e empregos dados de mão beijada pelo Estado.
Vamos ver se o Sócrates regressa em forma de férias para decidir contra tudo e contra todos a bem da nossa economia.
"Vamos ver se o Sócrates regressa em forma de férias para decidir contra tudo e contra todos a bem da nossa economia. "
Tadinho!
Não vê! Nem com óculos!
Então, onde estão os medicamentos nos supermercados?
Então, onde está o Vara ?
Então, onde está o Capachinho Gomes?
Então para onde vai o Ferrinho?
Então onde está a promessa de "não aumento de impostos", como tinha MENTIDO Barroso?
Não encherguem, não....e depois dizem que a vaselina ....tinha areia!
Como se estão a preparar os HH para este cenário?
O que esperam por pedir auditorias ao consumo energético à Direcção - Geral de Energia ou outras entidades?
O que estão a fazer para monotorizar e controlar o consumo de água?
Como se explica que projectos de arquitectura hospitalar tenham sido executados sem cuidar de poupar consumos ao nível:
Do aquecimento dos edifícios;
Do arrefecimento dos edifícios;
Da iluminação;
Rega de jardins;
Fontes energéticas não recicláveis;
Do tratamento de resíduos;
De gases medicinais;
Etc.
Entendo que o Ministério da Saúde tem neste tipo de consumos uma papel de exigência e controlo tendo em vista a poupança efectica e mandar publicitar o ranking dos consumos que implicam utilização de energia , de forma a desenvolver o benchmarking que provoque uma redução significativa dos consumos de enegia e águas para consumos e para rega de jardins.
Os Edifícios que albergam HH e Centros de Saúde deviam instalar sistemas de consumos de energia renováveis ( centrais solares , fotovoltaicas, geradores eólicos , etc. com o duplo objectivo de poupança de fontes de energia importada e respeito pela natureza e o ambiente.
HOSPITAIS VERDES PRECISAM-SE!!!
Aqui está também um contributo para a economia portuguesa ( poupança de recursos) e para a qualidade de vida dos portugueses( preservação do ambiente)
Só uma visão integrada do problema pode conseguir encontrar uma solução para a pobreza, sobretudo cultural e política que conduziu o país ao estado em que estamos.
Há o estado sólido, o estado líquido e o ESTADO A QUE ISTO CHEGOU.
Sinto tristeza por ver que os politicos pensam que só eles, e sobretudo os que transitóriamnete estão no poder, têm solução para o problema.
Enquanto assim pensarem não há solução possível para a crise crónica portuguesa
Os HH em termos de consumo energético são verdadeiros desastres.
Falta de planeamento, assistência técnica dos equipamentos, falta de acções de sensibilização dos utilizadores, faz com que a maioria dos HH gastem exorbitâncias em energia.
Com o consumo de água passa-se o mesmo.
O MS deveria estabelecer algumas regras em relação a esta matéria.
Mais não seja fornecendo informação sobre os gastos com energia dos HH do SNS.
Enviar um comentário
<< Home