O Negócio dos Medicamentos
O leite que eu dou ao meu bebé teve um aumento repentino de 2 euros, o que corresponde a 20 por cento. Perguntei ao farmacêutico qual o motivo do aumento, mas ele disse não saber. Inquiri-o do preço das outras marcas de leite, mas tinham todas um valor idêntico.
Fui então a uma mercearia, a outra farmácia, a um supermercado e a um hipermercado. O custo era sempre o mesmo, tanto na marca que uso como nas restantes.
Esta situação, no mínimo, tem fortes indícios de conluio entre fabricantes, distribuidores e vendedores dos leites para bebés (produto não dispensável, note-se)
Deste modo, apelo ao Governo que investigue e reformule o modo de funcionamento do mercado dos produtos farmacêuticos. Como se vê, não adianta autorizar a venda de medicamentos nas bombas de gasolina e supermercados. O leite para bebés pode sê-lo, mas o consumidor continua a ser penalizado. Essa medida é mínima perante a imensidão do negócio dos medicamentos. Quem pode vender medicamentos em Portugal reúne-se numa poderosíssima corporação de interesses, com regras rigorosas e, portanto, não há concorrência.
Como sempre é o povo quem paga a factura e alimenta mais este polvo.
Jorge Duque Perosinho - JP, 06.08.05
Fui então a uma mercearia, a outra farmácia, a um supermercado e a um hipermercado. O custo era sempre o mesmo, tanto na marca que uso como nas restantes.
Esta situação, no mínimo, tem fortes indícios de conluio entre fabricantes, distribuidores e vendedores dos leites para bebés (produto não dispensável, note-se)
Deste modo, apelo ao Governo que investigue e reformule o modo de funcionamento do mercado dos produtos farmacêuticos. Como se vê, não adianta autorizar a venda de medicamentos nas bombas de gasolina e supermercados. O leite para bebés pode sê-lo, mas o consumidor continua a ser penalizado. Essa medida é mínima perante a imensidão do negócio dos medicamentos. Quem pode vender medicamentos em Portugal reúne-se numa poderosíssima corporação de interesses, com regras rigorosas e, portanto, não há concorrência.
Como sempre é o povo quem paga a factura e alimenta mais este polvo.
Jorge Duque Perosinho - JP, 06.08.05
Não é por acaso que a ANF comprou uma empresa de distribuição e a Apifarma já declarou estar interessada no ramo da distribuição de medicamentos. Depois há os acordos comerciais a manietar a concorrência.
Aqui temos um exemplo ilustrativo do que vai ser o mercado da venda dos MNSRM fora das farmácias e das vantagens que trará para os consumidores.
5 Comments:
Venda dos MNSRM fora das farmácias: primeiro embuste do XVII Governo Constitucional.
Como se explica que este assunto MNSRM fizesse parte do discurso de tomada de posse de JS?
Os portugueses estão sempre a ser gozados , para os destrair dos problemas principais e infelizemnte os "media" mordem o isco e colaboram nestes embustes que todos governos de há 20 anos para cá êm hábilmente servido na travessa do poder a todos nós.
Como é possível rir neste país...só os que comprm carros descapotáveis e topo de gama
O SNS rói os ossos os privados enriquecem e não há meio de dar a volta a isto.
As elites políticas e os dirigentes estão demasiado comprometidas e rendidas face aos lóbis
Temos de fazer qualquer antes que seja tarde
O grande problema do SNS são os exagerados gastos com medicamentos.
Gastamos mais que a maioria dos países europeus porque não há controlo relativamente ao prescritor.
Gastamos mais porque o preço dos medicamentos é mais elevado do que a média dos países europeus.
Gastamos mais porque os novos produtos são autorizados sem haver controlo rigoroso da sua necessidade em termos de ganhos terapêuticos.
Isto é revoltante e só uma apalvra me apetece escrever: MERDA (desculpem)
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