DIM
A Inspecção Geral de Saúde (IGS), com base num inquérito dirigido a 87 hospitais, concluiu que a legislação sobre a actividade dos Delegados de Informação Médica (DIM) não está a ser cumprida:
- 52 hospitais do SNS não fazem marcações das visitas dos DIM no site do Infarmed como a lei estabelece.
- 25 hospitais não regulamentaram as visitas dos DIM.
- 13 hospitais ultrapassaram o limite de visitas previstas na lei
- 25 hospitais não fixaram os horários de atendimento dos DIM
- 6 hospitais não responderam ao inquérito da IGS: Garcia de Orta, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, Curry Cabral, Vila Nova de Famalicão, Litoral Alentejano e Évora.
- 52 hospitais do SNS não fazem marcações das visitas dos DIM no site do Infarmed como a lei estabelece.
- 25 hospitais não regulamentaram as visitas dos DIM.
- 13 hospitais ultrapassaram o limite de visitas previstas na lei
- 25 hospitais não fixaram os horários de atendimento dos DIM
- 6 hospitais não responderam ao inquérito da IGS: Garcia de Orta, Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, Curry Cabral, Vila Nova de Famalicão, Litoral Alentejano e Évora.
O ministro da Saúde, António Correia de Campos sabe que a inovação terapêutica, hoje em dia, faz-se, essencialmente, pela via hospitalar, sendo um factor fortemente indutor da despesa do SNS com medicamentos, havendo necessidade de introduzir mecanismos rigorosas de controlo relativamente à introdução de novos medicamentos, porque, segundo Correia de Campos, “somos excessivamente liberais, quando comparados com outros países”.
Neste quadro é importante começar por fazer cumprir a legislação sobre a actividade dos DIM junto dos hospitais e centros de Saúde do SNS.
1 Comments:
Contactada pelo CM, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica preferiu não comentar, alegando desconhecer o conteúdo do inquérito. No entanto, fonte daquela instituição recordou que foi pedida à Procuradoria Geral da República uma avaliação da inconstitucional idade do regulamento das visitas aos médicos. “Apesar de continuar em vigor, a Procuradoria pediu ao Tribunal Constitucional que declarasse o documento inconstitucional.”
Correio da Manhã
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