domingo, setembro 18

Táctica de Desgaste


Ou versão ministerial de assédio moral no trabalho?
Rui Nunes demitiu-se face ao silêncio e às desconsiderações de CC, Meliço Silvestre idem aspas, assim também um ou outro CA do HH SA. Alguém dizia ter ouvido o Director de um HH SA da zona Norte referir, já lá vai mais de um mês, que os Directores dos Hospitais não eram recebidos pelo Ministro há mais de seis meses (à data, há dois meses por LFP e há quatro meses por CC). E acrescentava: que Presidente de uma holding (Belmiro de Azevedo, por exemplo) pode dar-se ao luxo de não reunir com os responsáveis das suas empresas? Continua a ser assim, hoje?
É o que alguns dizem. E, a ver pelo que se passa, é muito provável que seja verdade. A ser assim, e não obstante, alguns merecerem este tipo de tratamento, sobretudo por estarem a fazer o mesmo a a muita gente, é de perguntar: será isto, uma boa táctica (a táctica do desgaste) para levar certa gente à demissão? Não será uma versão de terrorismo psicológico no trabalho, que em muitos países é uma prática já criminalizada? Não seria mais transparente, politicamente mais determinado e um sinal de clara liderança, correr pura e simplesmente com certos indivíduos, aproveitando a passagem dos HH de SAs em EPEs? Não seria tal determinação mais consentânea com a absoluta falta de empenhamento e de solidariedade política que alguns vêm demonstrando ao Ministro e ao Governo? Levá-los a demitir-se pelo cansaço será uma prática aceitável? Será eficaz (se a maioria deles, sobretudo os mais incompetentes e desavergonhados, estão agarrados às mordomias como lapas!) e moralmente dignificante? Não agrava, esta atitude, ainda mais o descrédito e a apatia que se vive nos hospitais e não contribui para a deriva que vimos falando? Não será esta a causa principal do manifesto desinteresse e desprezo que alguns vêm ostensivamente manifestando quanto aos destinos das instituições? Temo que sim.
Vivóporto

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1 Comments:

Blogger saudepe said...

Tenho seguido com atenção as repetidas críticas do vivóporto relativamente a Correia de Campos.
Se a actuação de Correia de Campos merece, inevitavelmente, um par de críticas, não nos deixa de surpreender o afinco com que o vivóporto procura zurzir o seu ex professor da ENSP, arranjando para isso o mais diversos pretextos.

A vontade é tanta que chega a explorar os aspectos psicológicos mais recônditos da alma do professor.
Será que o vivóporto teve más notas na cadeira ministrada na ENSP pelo actual ministro da Saúde?

Esta última do assédio no trabalho atinge as raias do inaudito.
Por um lado o vivóporto quer ver substituídos todos os gestores nomeados por Luís Filipe Pereira. Por outro, está condoído pela forma bárbara como Correia de Campos trata os referidos senhores.
Onde está a coerência destas críticas?
Prazer puro de criticar, beneficiando de um ponto de visão estratégico.
Para que serve afinal o vivóporto?
Será que este este senhor tem por razão única de existir a crítica ao ministro da saúde de quem se confessa grande admirador?

3:25 da tarde  

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