Concentração de Maternidades
hospital de barcelos
A Comissão de Saúde Materno e Neonatal, (CSMN),responsável pela avaliação das urgências obstétricas, apresentou um relatório ao Ministério da Saúde no qual propõe a concentração de uma dezena de urgências:
Santo Tirso -> Famalicão;
Amarante -> Vale do Sousa;
Barcelos -> Braga;
Lamego -> Vila Real e Viseu;
Oliveira de Azeméis -> São Sebastião e Vila da Feira;
Figueira da Foz -> Coimbra e H Leiria;
Torres Vedras -> Caldas da Rainha, H. Santa Maria e Alfredo da Costa;
Elvas -> Portalegre e Badajoz;
Cascais e Vila Franca -> Transferência das utentes, até à construção dos novos HH PPP, para os hospitais de São Francisco, Dona Estefânia e Santa Maria.
Santo Tirso -> Famalicão;
Amarante -> Vale do Sousa;
Barcelos -> Braga;
Lamego -> Vila Real e Viseu;
Oliveira de Azeméis -> São Sebastião e Vila da Feira;
Figueira da Foz -> Coimbra e H Leiria;
Torres Vedras -> Caldas da Rainha, H. Santa Maria e Alfredo da Costa;
Elvas -> Portalegre e Badajoz;
Cascais e Vila Franca -> Transferência das utentes, até à construção dos novos HH PPP, para os hospitais de São Francisco, Dona Estefânia e Santa Maria.
A CSMN procedeu à avaliação da qualidade do atendimento das Urgências Obstétricas do país com base em critérios técnicos objectivos: suficiência de recursos humanos (2 médicos obstetras, 1 pediatra neonatal e 2 enfermeiras especialistas p/bloco); instalações físicas do bloco; tempo-distância (cada mulher grávida deve estar a menos de meia hora de ambulância do local do partor) e número anual de partos (1500 partos em média).
Face ao coro de protestos dos presidentes das Câmaras de Santo Tirso, Amarante, Barcelos, Lamego, Torres Vedras e Cascais, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos (definitivamente, o perito do MS a apagar fogos), garantiu no Parlamento que ainda não foi tomada qualquer decisão e que na próxima terça feira CC estará disponível para responder às perguntas dos deputados sobre esta matéria.
Face ao coro de protestos dos presidentes das Câmaras de Santo Tirso, Amarante, Barcelos, Lamego, Torres Vedras e Cascais, o secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos (definitivamente, o perito do MS a apagar fogos), garantiu no Parlamento que ainda não foi tomada qualquer decisão e que na próxima terça feira CC estará disponível para responder às perguntas dos deputados sobre esta matéria.
Já aqui referimos as grandes dificuldades da governação da saúde confrontada com a necessidade de reorganizar a rede de cuidados e fechar serviços de saúde num país que ainda recentemente gastou muitos milhões de euros na construção de dez estádios de futebol.
1 Comments:
Para já apenas uma curiosidade: fiz este fim de semana o percurso Vila Real-Mirandela quando ouvi via rádio a notícia sobre o estudo coordenado pelo Professor Jorge Branco. Uma das condições é que a mulher grávida esteja a menos de meia hora (de ambulância) do local do parto.
Admitindo o estudo o encerramento de V. Real e Bragança, permanecendo a Maternidade em Mirandela, gostava que me explicassem como será possível cumprir a dita meia hora (menos de meia hora) no transporte de uma parturiente de V. Real para Mirandela, tendo presente a hipótese, mais que provável, de a mesma residir fora da cidade de V. Real, numa qualquer aldeia, ou nos arredores da cidade.
Circulando a uma velocidade que oxila entre os 90 e os 120 quilómetros o percurso demora 35 minutos, com início no IP4 (saída para Mirandela/Bragança) e fim no IP4 (entrada para Mirandela).
E não me parece que uma ambulância, em condições de segurança desejáveis, deva fazer o percurso a velocidade superior.
E quem conhece o percurso Bragança-Mirandela também sabe que em meia hora não é possível percorrê-lo!
Em que iremos ficar?!
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