Desperdício e privilégio
Cada ramo das forças armadas tem o seu próprio sistema hospitalar. Só em Lisboa existem 6 hospitais militares, com as triplicações de gastos que se imaginam. O Governo vai unificar o sistema, permitindo reduzir o número de hospitais e poupar gastos link
Por mim, seria bem mais radical: para que é que são necessários hospitais militares? Por que é que os militares e seus familiares hão-de ter hospitais próprios? A Constituição fala num único sistema nacional de saúde, sem discriminações nem privilégios.
vital moreira, causa nossa
3 Comments:
VM faz ideia do que são as Forças Armadas? Terá sido militar?
Os médicos das forças armadas a trabalhar nos hospitais civis sob as ordens de quem, eventualmente, nunca passou pela "tropa" havia de ser bonito!
E se pensarmos na profissionalização das forças armadas, ocorreperguntar: os médicos militares são profissionais militares e vão trabalhar para o MS?
Bom, na verdade até há quem pense (talvez entre eles VM) que Portugal não precisa sequer de forças armadas. Se assim se pensa, então os HH militares não são defacto precisos.
Não se deve esquecer que, normalmente, os HH militares para além de servirem as forças armadas são também uma "reserva" para situações de catástrofe e desenvolvem acções de apoio em missões internacionais.
Estão a ver os nossos hospitais militares preparados para receber doentes da frente de batalha biológica e nuclear.
Eu vi como se fazia a medicina militar na guerra civil de Angola: qualquer ferimento nos membros dava amputação pela certa.
Os hospitais militares foram importantes na guerra colonial para as senhoras bem do Movimento Nacional Feminino se verem livres das revistas usadas.Fazia jeito.
Na altuta não havia o "papelão"
Não sei a que hospitais militares o Ricardo se refere já que fala da Guerra Civil em Angola. Qual Guerra? A Guerra Colonial?
É que se se refere à Guerra Colonial, não sabe de certeza do que fala. E será um insulto para os médicos militares de então dizer-se que "qualquer ferimento dava amputação".
O que se conhece são, felizmente, autênticos milagres que salvaram vidas.
Os hospitais militares estavem felizmente bem equipados e tinham ao seu serviço médicos militares e civis de elevada competência e de ética acima de toda a suspeita.
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