Diferenças LFP- CC
Leitora assídua deste blog, só agora resolvi pronunciar-me.
De facto precisamos nos nossos hospitais EPE, e também nos outros, de ganhos em sofisticação. Digo, muito mais competência no topo e perfis adequados, conforme à lei.
Seria fácil se o fenómeno do caciquismo não estivesse local e regionalmente a comandar os destinos das políticas de saúde. Mas esta é a nossa realidade.
Um breve desabafo... sem importância, que me ocorreu ao reflectir sobre o comentário deixado pelo tonitosa.
Vamos agora à análise das diferenças propostas pelo Tonitosa.
1.- Foram nomeados por CC, "TALVEZ", com base num critério de confiança política.
2.- O perfil e capacidade técnica de alguns não foi avaliado. Outros, já têm muitas provas dadas.
3. - Parece-me que usufruem de um menor número de benesses que os seus antecessores. De qualquer modo, bastante diferentes dos gestores "ditos tradicionais".
4.- Continuam a contratar CTIs com base em critérios não definidos e, a maioria das vezes, utilizando o já conhecido critério da "cunha".
5. - Não partilham verdadeiramente do projecto de CC, como tal, não o conseguem apoiar como os que apoiaram LFP.
6.- Parece-me que o fenómeno de perseguição aos profissionais não é em tão grande escala, mantêm os contratados e contratam outros para as mais variadas tarefas, incluindo algumas bastante inovadoras.
7.- Praticam uma política local que nem sempre corresponde à política de saúde de CC, pelo que não vestem a " verdadeira camisola", mas a dos seus objectivos pessoais.
8.- Parece-me que o terrrorismo psicológico diminuiu bastante de escala...
Eis as diferenças. Por isso sofisticação é imperativa a todos os níveis:CP e HH.
De facto precisamos nos nossos hospitais EPE, e também nos outros, de ganhos em sofisticação. Digo, muito mais competência no topo e perfis adequados, conforme à lei.
Seria fácil se o fenómeno do caciquismo não estivesse local e regionalmente a comandar os destinos das políticas de saúde. Mas esta é a nossa realidade.
Um breve desabafo... sem importância, que me ocorreu ao reflectir sobre o comentário deixado pelo tonitosa.
Vamos agora à análise das diferenças propostas pelo Tonitosa.
1.- Foram nomeados por CC, "TALVEZ", com base num critério de confiança política.
2.- O perfil e capacidade técnica de alguns não foi avaliado. Outros, já têm muitas provas dadas.
3. - Parece-me que usufruem de um menor número de benesses que os seus antecessores. De qualquer modo, bastante diferentes dos gestores "ditos tradicionais".
4.- Continuam a contratar CTIs com base em critérios não definidos e, a maioria das vezes, utilizando o já conhecido critério da "cunha".
5. - Não partilham verdadeiramente do projecto de CC, como tal, não o conseguem apoiar como os que apoiaram LFP.
6.- Parece-me que o fenómeno de perseguição aos profissionais não é em tão grande escala, mantêm os contratados e contratam outros para as mais variadas tarefas, incluindo algumas bastante inovadoras.
7.- Praticam uma política local que nem sempre corresponde à política de saúde de CC, pelo que não vestem a " verdadeira camisola", mas a dos seus objectivos pessoais.
8.- Parece-me que o terrrorismo psicológico diminuiu bastante de escala...
Eis as diferenças. Por isso sofisticação é imperativa a todos os níveis:CP e HH.
Alensul
7 Comments:
Caro Semmisericordia,
Já vi e li. Como tb respondi no local próprio, acho que, no essencial, valeu a pena. E as medidas que refere são naturalmente necessárias e pertinentes, independentemente de "mais idosos ou menos idosos".
Um abraço
A Alensul deu "resposta" a um meu comentário, atrvés do texto acima.
Repito aqui a minha resposta ao
que escreveu:
"Dizer à Alensul (seja bem vinda) que também nos nomeados por LFP houve muita gente com provas dadas; alguns, de resto, AH's. Depois as benesses, em termos práticos, não mudaram ( e eu nem sequer considero benesses). Mantêm-se os mesmos salários e as despesas de representação. Deixou de ser possível a opção de compra das viaturas, mas os anteriores gestores também não terão tido esse benefício (?) e a redução do valor para a compra de novos carros nem sequer tem significado, pelo menos para os anteriores SA's.
Quanto a novas contratações, mantendo os anteriores colaboradores, não é de todo verdade. Eu sei que não é verdade. Conheço casos. Sai hoje um e entra outro amanhã. E também foram nomeados novos titulares para chefiar serviços onde há anos estavam outros titulares, nomeadamente Chefias de carreira da AP. Foram autenticamente despromovidos nas suas funções. Isto é, também terrorismo psicológico.
Mas olhe que, e acima de tudo, os HH estão a admitir pessoas em muitos casos sem perfil e sem ligação com as reais necessidades dos serviços.
São as habituais clientelas".
Pode um gestor estar contra as orientações do seu Ministro tutelar?
Escrevi, uns tantos posts (muitos) antes, que em minha opinião os gestores procuram acima de tudo fazer o melhor que sabem e podem para por em prática as medidas de política do Ministério/Governo. E por isso sou dos que discordo de que, mesmo antes de terminados os mandatos, só porque muda o Governo, mudem também os gestores ou Dirigentes de topo. E masi ainda quando, como quase sempre acontece, a substituição nada tem a ver com incompetência.
Os gestores são avaliados pelos resultados e se estes ficam aquém dos esperados (razoavelmente estabelecidos nas Cartas de Missão) então há que proceder, aí sim, à exoneração ou não recondução.
Por isso, e independentemente do reconhecimento de que podem haver casos, "não vestir a camisola" não deve ser problema. O problema é que às vezes o poder do aparelho é mais forte do que o poder dos governantes.
E outras vezes até dá jeito atirar as responsabilidades para cima dos gestores como se verifica a propósito do encerramento das maternidades. Na verdade o Governo, pela voz do Senhor Primeiro Ministro, acompanhado do Senhor Ministro da Saúde, porque sabe que o assunto é escaldante, veio dizer que o encerramento de maternidades em Trás-os-Montes e na Beira Interior será decidido pelos gestores dos respectivos Centros Hospitalares.
E será possível aos gestores optar pelo não encerramento?
Obviamente que não. Pois a não ser assim...como um dia disse um governante ... "obviamente demito-o" será a opção de CC em relação aos mesmos.
Tem hoje honras de primeira página a morte de Osvaldo Serrão, denunciando a sua família o mau acompanhamento do seu familiar num processo de transferência do HSM para o HGO.
Tratar-se-á de uma das virtudes do modelo EPE? Porque razão um doente tem que ser transferido de hospital em função da sua residência? E soibretudo numa fase que, como infelizmente se verificou, o seu estado de saúde teria aconselhado maior prudência. Agora alijam-se responsabilidades com o HGO a dizer que não foi informado da transferência do doente e com o HSM a dizer o contrário.
Porque continuam alguns hospitais a não cumprir o princípio da liberdade de escolha consagrado na Lei? Será que afinal os HH EPE estão a ser geridos em função dos resultados financeiros e não da tão apregoada qualidade?
O Osvaldo Serrão pode até ter falecido sem relação com o processo de transferência! Mas, sobretudo para os seus familiares, jamais deixará de existir a dúvida.
E por mais inquéritos que se façam, a culpa vai morrer solteira!
Fui dar uma espreitadela ao site referido pelo Raven, que não conhecia.
Acho, apesar de uma leitura muito, mesmo muito, rápida dos capítulos mais apelativos,, acho dizia, ser um documento de excepcional interesse.
Na verdade, no Saude SA, também se aprende (e muito).
Caro Raven
Agradeço a informação.
Um abraço
Cinco comentários que certamente doem. Eu sei que doem...infelizmente e sobretudo o relativo à morte de Osvaldo Serrão.
Cinco comentários ainda é pouco para o muito que haveria a dizer!
Mas...dos fracos não reza a História.
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