sábado, agosto 12

Prevenção do Tabagismo

s/intuito de publicidade


Sou um cidadão calmo e tolerante. Tenho capacidade para resistir, impávido e sereno, às tropelias quotidianas dos tugas ignaros e requintados. Mas fico furioso quando no “tasco” asseado do meu bairro, a meio da posta de corvina, a madame descolorida da mesa contígua decide sacar do marlboro extra longo e desatar para ali às baforadas com trejeitos de vampe de filme série b.

Não respondi ao inquérito da Eurosondagem
link mas concordo que devem ser os proprietários dos estabelecimentos de restauração a escolher se os seus estabelecimentos são para fumadores ou não fumadores, publicitando-o à entrada. A criação de zonas destinadas a fumadores não está ao alcance de todos os estabelecimentos.
A proposta de lei do Governo link pareceu-me correcta, estatuindo um amplo leque de proibições ajustadas, algumas difíceis de cumprir para o comum dos cidadãos. No entanto, o estudo de opinião, realizado pela Eurosondagem para o Ministério da Saúde, mostra uma larga aceitação das propostas do Governo.
José Miguel Júdice, faz parte do grupo de cidadãos que não acredita na bondade desta proposta de lei, saindo a terreiro, hoje no JP, a protestar contra o que, considera uma torpe forma de censura: “Não se pode fumar em cena, mesmo que assim se destrua toda a coerência artística da peça, a simbologia do personagem, a lógica imanente ao enredo. Para mim, isto é pura e simplesmente censura. E, se hoje é o tabaco, amanhã com a mesma lógica pode ser qualquer coisa que desagrade a quem mande”.
A comparação de JMJ é forçada. A prevenção tem que ser levada a sério. O tratamento destas doenças fica demasiado caro ao Estado...