Consumo excessivo
Num contexto de organização da prestação de cuidados com seguro de saúde público, levantam-se problemas de assimetria de informação que podem implicar um consumo excessivo de cuidados de saúde. O consumo excessivo pode resultar dos próprios utentes (risco moral), ou pode ser induzido pelos prestadores de cuidados de saúde. Sendo fundamental garantir o equilíbrio entre os mecanismos de moderação da procura e o direito ao acesso, a ERS pretende em 2007:
• Investigar todas as participações, queixas e reclamações de utentes ou profissionais que indiciem casos de indução artificial da procura.
• Implementar um modelo de monitorização e detecção de práticas sistemáticas de indução artificial da procura. Em 2007, será definida uma metodologia de análise da informação que seja possível recolher junto dos regulados da ERS, que permita identificar padrões na actividade que indiciem práticas de indução artificial da procura.
• Elaborar um estudo sobre as taxas moderadoras, focando questões como o seu impacto na moderação do consumo e no acesso aos cuidados de saúde.
ERS, plano actividades 2007
• Investigar todas as participações, queixas e reclamações de utentes ou profissionais que indiciem casos de indução artificial da procura.
• Implementar um modelo de monitorização e detecção de práticas sistemáticas de indução artificial da procura. Em 2007, será definida uma metodologia de análise da informação que seja possível recolher junto dos regulados da ERS, que permita identificar padrões na actividade que indiciem práticas de indução artificial da procura.
• Elaborar um estudo sobre as taxas moderadoras, focando questões como o seu impacto na moderação do consumo e no acesso aos cuidados de saúde.
ERS, plano actividades 2007
3 Comments:
Gostaría mais que a ERS se preocupasse com o que se passa com as Parcerias da Saúde.
Ficamos, no entanto, a aguardar ansiosamente os estudos de impacto das taxas moderadoras, relativamente ao acesso dos nossos doentes.
Todos os dados apontam para que:
Somos dos que mais recorremos ao médico e somos dos que temos pior saúde.
O consumo excessivo de serviços de saúde é uma realidade. Mas é também uma realidade que a acessibilidade a serviços de saúde de qualidade é um dos direitos dos cidadãos no Estado Social.
Nas nossas aldeias e vilas é ainda frequente encontrarmos "GENTE" que se arrasta, arrrasta, arrasta, sabe Deus com que sofrimento, na esperança de que "isto passa".
E frequentemente, quando essa "GENTE DE ANTES QUEBRAR QUE TORCER" se decide a consultar o médico, ou quando lhe é disponibilizada uma consulta, já é tarde demais!
E é essa GENTE que hoje vê acrescidas as dificuldades de acesso em resultado do encerramento de serviços de saúde de proximidade.
Mas parece ser essa uma das formas que o governo encontrou para reduzir o consumo de serviços. E são os mais carenciados que mais sofrem os efeitos das medidas tomadas.
Como seria bom ouvirmos o actual Presidente da República afirmar: "HÁ SAÚDE PARA ALÉM DO DÉFICE"!
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