quinta-feira, julho 26

1.º H.I.D.Pedro EPE, Aveiro


Foi publicado no site dos HHs EPE, o 1.º relatório de contas, referente ao exercício de 2006. And the winner is: Hospital Infante D. Pedro EPE, Aveiro. Vale a pena analisar. link

15 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

BOa!

12:27 da manhã  
Blogger naoseiquenome usar said...

E 2006/2007? Afinal....

12:27 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Gostava de ver o que é que o deserto tem a dizer por esta altura!

Havemos de ver secar outros que tais...

12:53 da manhã  
Blogger Obrigatório said...

Ao colega tambemquero:
Deus me valha. É palha? Então também me atiro!

1:09 da manhã  
Blogger xavier said...

Lamentavelmente troquei os resultados:

Resultado Líquido do Exercício passou de: -6.541.939,41 euros para: -13.000.991,35 euros em 2006.

A produção também desceu.

As minhas desculpas pelo engano.

1:26 da manhã  
Blogger naoseiquenome usar said...

13000000€ de prejuizo?! Não diminuiu dobrou!
...
Alguém mais capaz que eu saberá comentar.

1:35 da manhã  
Blogger Obrigatório said...

A produção desceu, a dívida a fornecedores aumentou cerca de 50%, o pessoal, tb médico, a que o RC faz referencia aumentou e...
Ficava bem reproduzir já que com espírito construtivo um engano, dois ou váris são possíveis e, não lentarão nunca a suspeição de parcialidade!

1:35 da manhã  
Blogger naoseiquenome usar said...

(Em Outubro o deficit era de 4500000 e em Dezembro já era de 6500000 - 2005- )

1:59 da manhã  
Blogger Obrigatório said...

As contas dos faz de conta
Finalmente aparecem os primeiros RC de 2006 e logo sem parecer dos ROC'S

11:55 da manhã  
Blogger helena said...

Os HHs EPE começaram logo com o relatório de contas do H. Dom Pedro.

É como lançar o cordeiro às feras.

Será que CC desta vez vai comtemporizar com os maus resultados.
Os lobos espreitam a presa

1:40 da tarde  
Blogger tambemquero said...

O Deserto mudou de pseudónimo e ainda não arranjou colocação compatível.

1:43 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Na 4ª feira, já a noite ia longa quando acabei de fazer uma leitura "rápida" dos aspectos mais relevantes do relatório do HID Pedro. E fiquei com ideia de que os resultados eram muito maus.
E quando agora (27/7) li o post do Xavier com a afirmação "and the Winner is..." tive um sobressalto.
Fiquei na dúvida se era um elogio aos resultados, se era uma referência ao facto de ser o primeiro relatório tornado público ou se era uma afirmação jocosa.
E fica-me agora (ainda) a dúvida se essa afirmação se deveu à troca de resultados revelada pelo Xavier.
Como quer que seja, os resultados do HIDP são catastróficos, sobretudo no contexto de várias referências que foram sendo feitas a "bons resultados" dos HH EPE's.
E não podemos neste momento tirar mais do que esta conclusão: o HIDP teve em 2006 resultados desastrosos.
Como aqui já foi referido, a menor produção corresponderam maiores custos e os prejuízos (resultados negativos) duplicaram.
Mais recursos humanos (médicos e enfermeiros) produziram menos!
Isto é mau, mesmo muito mau.
Esperarmos poder voltar a este assunto.
Mas tão mau quanto estes resultados é o facto de, chegado o final de Julho, apenas ter sido divulgado o relatório de um hospital.
Para quem tanto criticou as contas dos HH SA's, talvez seja a altura de dar explicações!

2:33 da manhã  
Blogger xavier said...

Caro Tonitosa,

Fiz uma trapalhada.
O post foi elaborado no restaurante onde jantei com os meus filhos.

No texto do post inicial inseri os resultados do exercício, trocando o total das parcelas o que dava um excelente resultado para o H.Infante Dom Pedro.

Alertado por um comentador retirei posteriormente os dados e tentei esclarecer a situação no comentário.

O the winner... pretendia ser uma ironia à publicação (finalmente...) dos resultados de 2006.

Este fim de semana vou fazer uma análise das contas do H.IDPedro.
Agradeço que depois me dê uma ajuda, uma vez que o tonitosa é um especialista nesta matéria.

10:35 da manhã  
Blogger deserto eterno said...

Respeitem o silêncio do guerreiro, já que não souberam respeitar o grito de alerta...

6:37 da tarde  
Blogger tonitosa said...

Xavier,
Foi a sua ironia uma das hipóteses que coloquei. Quanto à troca nada tem de criticável. Às vezes, já cansados de um dia de trabalho, é difícil termos paciência para uma mais rigorosa e exigente em tempo, análise das notícias e documentos sobre os quais incide a nossa atenção. E quem, jantando com os filhos, ainda é capaz de elaborar um post?! Só por muito amor à causa...
Mas, vejamos um pouco mais os dados do relatório.
Como sabemos, trata-se de um documento longo cuja análise detalhada não é tarefa fácil. Acresce que a sua impressão (em papel) tem custos para cada um de nós (e por isso a não faço) e a leitura directa, no monitor, também não facilita o trabalho de análise.
Para já avancei um pouco mais na leitura daquele documento ((até à pag. 24) e ocorreram-me os seguintes comentários:
1.- De um modo geral sob o ponto de vista técnico o relatório é pouco mais que "sofrível". E tem afirmações que merecem reparo. Por exemplo: " O HIDP assitiu a um ano de 2006 com fortes desafios pela frente e que, maioritariamente, se pode afirmar que foram alcançados"(sic).
Isto não é claro, não é preciso e até parece ser uma "afirmação" (conclusão?) a despropósito.
Os desafios foram alcançados? Que desafios?
Adiante...
2.- Curiosa a afirmação de que o contrato-programa foi muito ambicioso em termos de produção assistencial para os recursos humanos existentes no HIDP à data da sua celebração.
E acrescenta-se: "...não será estranho o facto de o mesmo não ter sido cumprido..." (o contrato-programa, entenda-se).
Isto torna evidente a "levesa" (falta de seriedade? Ignorância?)com que a gestão do hospital foi encarada.
E é bom que se diga que a negociação dos contratos-programa por natureza não é fácil. Mas quem o assina deve ter a noção de que assume a responsabilidade de o fazer cumprir. E o CA do HIDP parece pretender "alhear-se" do incumprimento ou, parece encarar isso como algo que à partida foi assumido. E até parece que a responsabildade de assinar o contrato não foi sua.
Esta conduta não é "séria". Ou o CA assinou um contrato-programa baseado em pressupostos (condições futuras) que não foi capaz de concretizar?! Mais olhos que barriga em gestão empresarial não é de todo aconselhável. Há que ter os pés bem assentes no chão.
E se houve factores externos, imprevistos, que não permitiram atingir os objectivos de produção contratados, então o CA deve ser claro na sua justificação.O que não será fácil quando se verifica que os efectivos médicos e de enfermagem cresceram acentuadamente no exercício.
3.- A merecer atenção é o que se refere às novas intalações da Urgência. E isto porque, como se diz, a sua dimensão aumentou para o triplo das instalações provisórias. O que levou a maior necessidade de RH. Mas, depois, não se vislumbra a contrapartida dessa admissão de recursos quando se avalia a produção.
E não teremos uma Urgência sobredimensionada?
4.- A contenção de custos também não foi conseguida. E aqui há mesmo algo de incongruente. O CA considera que os objectivos (+4%; 5%com medicamentos) foram atingidos. Mas terá havido contenção quando se constata que tais custos foram originados por uma menor produção em quase todas as áreas?
Qual foi o aumento dos custos por doente tratado?
5.- A um aumento de RH de 5,3% (6,2% sem internato médico)correspondeu uma acentuada baixa do indicador "doentes saídos/médico" (107,76 para 95,67)e também a degradação do indicador "doentes saídos/enfermeiro" (36,44 para 35,35). Mais uma "desgraça"!
6.- Lemos a certa altura que a menor produção pode ser explicada pelo facto de médicos mais experientes e idosos terem sido substituídos por médicos mais jovens e menos experientes.
É uma afirmação que poderá dar lugar a uma "mais profunda reflexão" pois sabemos, nomeadamente, que os "mais velhos" são acusados, muitas vezes, de já não produzirem (ou produzirem menos...).
Mas, seria de esperar que jovens médicos auferissem, também, menores salários.
E que vemos? O rácio "ordenados e salários/efectivos globais" agravou-se em mais de 5%!
Parece que uma explicação são "os custos consideravelmente superiores dos contratos individuais de trabalho face aos da função pública.
Então e a produtividade? Se os "novos contratados ganham mais" não é expectável que produzam mais? Será que o CA, com tal política de salários, desmotivou os trabalhadores vinculados à função pública?!
As explicações são pouco consistentes e mais parecem "desculpas de mau pagador".
7.- Ainda em matéria de produção merece destaque a redução da taxa de ocupação (74,40% para 70,90%) e de doentes saídos por cama (39,52 para 37,35).
8.- Perante tudo isto, e muitos outros dados observados na rápida leitura que fiz, como pode o CA afirmar que a Actividade em 2006 foi muito semelhante à de 2005?!
Só uma semelhança se pode defacto considerar: os maus resultados alcançados.
PS: sou pouco dado a textos longos neste tipo de "sites". Mas aqui não vejo alternativa. Se "em tempo útil" o puder fazer voltarei a este caso.

1:03 da manhã  

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