sexta-feira, outubro 24

If EU could vote

fonte: the economist (24.10.08) link


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5 Comments:

Blogger tambemquero said...

Portugal, espanha, bush, barroso, aznar, cimeira da lajes, guerra do iraque.
Talvez por isso a votação dos dois países ibéricos é a mais favorável a McCain.

11:49 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Melhor: a menos favorável a Obamo dos países da amostra.

1:42 da manhã  
Blogger e-pá! said...

A Europa adora Barack Obama...

Mas será o americano Barack Obama, de facto, um europeísta?

Visitou a Europa uma vez, nos últimos 4 anos, o que, mesmo que fosse - e não é! - um anónimo senador americano, é "curto"!

Na última, já em plena campanha eleitoral, a caminho da Rússia, fez uma pausa em Berlim, onde proferiu um discurso em que interessou os políticos e reteve a atenção da intelligence europeia.

Há, contudo, bons sinais:
Obama referiu-se - por diversas vezes - ao povo europeu e aos seus valores, rompendo com a selectiva e discriminatória política externa de G.W. Bush que só conhecia o Reino Unido (de Blair) e a Polónia (dos "gémeos" Kaczynski) - os incondicionais apoiantes da invasão do Iraque.
Deixou, p. exº., de conhecer a Espanha, depois da vitória de Zapatero...

Todavia, as grandes questões que opõem a Europa aos EUA - comércio, defesa e política externa - ficaram no ar...

A UE "sabe" dos problemas que os EUA são capazes de causar à consolidação do projecto comunitário europeu e das barreiras que colorarão à sua ascensão a um lugar hegemónico nas manobras da conjuntura económica e da política internacional.
A recente crise financeira não é indiferente aos olhares da Europa sobre os EUA. Mas, mesmo nessas divergências de resolução da crise, bem como nas questões políticas essenciais, Obama está mais próximo, de uma ainda fluida opinião europeia, do que McCain.

A sua esperada vitória silenciará vozes, como a de Donald Rumsfeld, que sempre ridicularizaram o papel da Europa no Mundo, entenda-se, como vindicta à rejeição europeia da irresponsável aventura do Iraque (que Obama não apoiou).
G.W. Bush pôs, literalmente, a Europa na rua e hipertrofiou - por todo o lado - sentimentos (e ressentimentos) anti-americanos - que o levou a passar grande parte do seu mandato lamentando-se da "ingratidão" europeia...
Provavelmente, não ouviremos mais esta deliciosa prosa do chefe do Pentágono:
"You're thinking of Europe as Germany and France. I don't. I think that's old Europe."

Obama, em Berlim, dirigiu-se à Europa, enfatizando o muro e o seu derrube, adoptando uma atitude kennedyana, muito apreciada no dito Ocidente. Só faltou dizer:"Ich bin ein Berliner".
Os tempos são outros...

Definiu, uma política euro-americana, baseada em laços mais fortes e sem barreiras o que sendo muito vago é diferente de McCain.
É notória aqui a mão do seu companheiro de lista à White House - Joe Biden - que foi por 3 vezes presidente da Comissão de Relações Externas do Congresso, um expert em política internacional.

Não admira, portanto, que a UE "vote" nele.

Mas, o importante, o fundamental, é que:

Obama beats Mc Cain in USA!

9:00 da manhã  
Blogger xavier said...

Obama continua a subir (26.10.08 13:04):
Portugal 85%, Espanha 83%, Austria 91%; Dinamarca 90% e Suiça 92%.

1:04 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Tendência para os 99%.
McCain só tem somado derrotas nas últimas semanas.
A margem das sondagens a favor de Obama devem dar para cobrir todas as eventuais surpresas que possam surgir.

1:12 da tarde  

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