Gestão hospitalar, essa aventura
1. - No que toca ao modelo de gestão hospitalar em Portugal, a «variação tem sido a regra e as variações partidárias têm prevalecido sobre a gestão técnica dos hospitais. O que todos precisamos nos hospitais é de práticas efectivas, que juntassem eficiência aos resultados. Os hospitais têm que gerar também satisfação, não só nos utentes como também no pessoal.
José Fragata na apresentação do livro “Opções políticas em Saúde” de Ana Paula Harfouche, TM 28.05.12
Os gestores hospitalares deviam ser nomeados depois de prestarem provas. Verdadeiros exames. Se passassem, eram nomeados.
2. - A ACSS aconselha os hospitais EPE a criarem reservas em dinheiro, para fazerem face a despesas não controláveis (medicamentos/MCDT).link
Aguentar cortes de muitos milhões e ainda ter capacidade para criar fundos de reserva. É obra! Esta ACSS cultiva um estilo de humor muito especial.
drfeelgood
Etiquetas: s.n.s
3 Comments:
Apesar da entrada em vigor do DL nº8/2012, sobre o recrutamento e selecção de gestores públicos a escolha dos dirigentes dos hospitais EPE e dos hospitais SPA continua a ser efectuada segundo critérios iminentemente de confiança política.
Onde estão as "pessoas de reconhecido mérito na saúde, gestão e administração hospitalar", nomeadas por este ministro da saúde?
Talvez o Francisco Ramos para o IPO e pouco mais.
Uma verdadeira aventura.
Lembro-me de no inicio um colega de profissão me ter alertado: Isto é dificil mas faz-se. Põe-te a pau se alguém te convidar para assistir aos jogos do Benfica. Porque tem um camarote bem localizado, etc e tal.
Lembrei-me desse amigo quando recentemente se me deparou um contrato estranho.
Faltou a António Arnaut referir além "da agiotagem, compadrio, nepotismo, submissão aos grandes grupos económicos e a falta de sensibilidade social", a corrupção que grassa na nossa sociedade e atinge todos os sectores de actividade.
The Fall Of The Messiah Leader
Heroic, charismatic leadership in the context of large public companies is mostly a myth. What makes it a myth isn't that such figures don't exist (there have been a handful, such as Welch himself, Jobs, and Bezos), but the idea that the phenomenon can be studied in general terms, codified, and turned into a teachable skill.
True leaders are born, not manufactured. And they're quite rare. What the leadership cottage industry can manufacture are false leaders: People who can act like leaders. That theater has two audiences: the media and Wall Street.
The psychological allure of 'leadership' as a concept is almost entirely due to its profitability as a business-writing cottage industry, which in turn is based almost entirely on appealing to the vanities of wannabe-Messiahs. On the other side, there's an entire shadow world devoted to manufacturing perceptions of Messianic capabilities, by 'proving' claims to charismatic leadership using hagiographic narratives.
Charismatic theater-leadership is about to die a messy death, like Qadaffi, because the sheer amount of chaos converging in a bottom-up torrent to the CEO's office will become unmanageable very soon. The theater will become increasingly hard to sustain.
Leaders fail when their managers fail to keep up with the fire-fighting. Once the fires become visible externally, the apparent normalcy necessary for the leader to manage perceptions is gone.
At this point, the leader is an impossible situation, but the theater must continue. And so we're treated to the grand finale of the tenure of a CEO: the Big Bold Move, the Bet The Company moment.
In the secular occupation of health care, we ought not to yearn for messiahs, but hope for reasonable leadership that draws on the collective knowledge and values of health care professionals rather than dubious "visions," and that show accountability, integrity, transparency, honesty, and ethics. link
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