sexta-feira, julho 6

Greve dos Médicos

Esperamos que o Sr. Sgt. Paulo não desista de moralizar e de limpar a malandragem que se serve da Saúde para engordar ilicitamente as contas bancárias pessoais. Que não lhe doa a mão para mandar inspecionar. Mas não pense que com isso limpa a cara às malandrices que tem feito ao SNS ou que assusta os bons médicos (a imensa maioria) na luta que encetaram e que vai culminar na maior Greve de sempre no sector .
Carlos Arroz, Simedicos.pt, 26/06/12   link link

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6 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

Correia de Campos compreende união da classe médica em torno da greve

António Correia de Campos falava após ter proferido uma oração de sapiência, no âmbito da comemoração do Dia do Instituto Politécnico de Coimbra, sob o tema “Os serviços de saúde nas sociedades europeias do século XXI”.

A propósito da greve dos médicos, marcada para os próximos dias 11 e 12, o ex-ministro da Saúde disse que a expressão de união da classe – que junta dois sindicatos e é apoiada pela Ordem – resulta de “um certo desencanto em relação à situação financeira do país e às medidas que o Governo adopta para a solucionar”.

“O Governo podia muito bem ter batido o pé à troika e exigido um calendário mais aceitável, um calendário que não fizesse a nossa economia entrar em depressão”, disse.

Para Correia de Campos, o Governo “podia ter encontrado uma forma de não castigar as pessoas – e ainda por cima de um modo inconstitucional, como quinta-feira se soube – de tal forma que lhes reduz a sua capacidade produtiva, que os estrafega produtivamente e, portanto, amplia a depressão”.

“É um erro grave, gravíssimo deste Governo, porque quis, de uma forma infantil, mostrar que era capaz de cumprir mais e melhor do que aquilo que lhe pediam”, adiantou.

O eurodeputado considera que “isso não só não vai ser feito de uma forma decente como, se for feito, vai conduzir a um estado lamentável a capacidade produtiva: com muito mais desemprego e uma depressão económica muito mais profunda”.

Para o ex-ministro, a solução saldou-se num “erro económico enorme”.

Em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), Correia de Campos mantém que não existe alternativa a este modelo e que a sua privatização seria “ainda mais penalizante para as classes médicas baixas e pobres, que hoje em dia já são as mais penalizadas”.

Para Correia de Campos, neste sector não houve, até agora, e por parte deste Ministério da Saúde, “uma medida interna nos hospitais para melhorar a sua produtividade e eficiência, a não ser os cortes”.

“O Governo está parado nesta matéria e não é com a paralisia, a baixa do orçamento, a redução drástica do orçamento e o aumento das contribuições dos cidadãos, que se consegue alguma coisa na saúde”, adiantou.

“Eu durei três anos, mas a verdade é que enfrentei todos os lobbies da saúde. Sem coragem não se faz nada”, frisou.

JP 06.07.12

12:14 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

“Há anos que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) contrata a compra de milhões de horas em prestação de serviços”, disse o governante, explicando que até aqui as contratações eram feitas por ajuste directo e que agora passarão a ser feitas através de um concurso público internacional. “O que dá maior transparência”, assegurou Macedo, acrescentando que entre 2010 e 2011 foram compradas “2,2 milhões de horas” – “ um número anormal”.

O ministro explicou que apesar de a medida anunciada estar a gerar alguma controvérsia, o objectivo é que seja cada vez mais uma prática recorrente. “Isto não é novo, face à falta de especialistas os centros de saúde e hospitais contratam horas de médicos”, disse Macedo, explicando que a redução desta prática permite a abertura de vagas nos quadros.

“Este ano queremos contratar menos de dois milhões de horas e para o ano menos de 1,5 milhões de horas e assim sucessivamente. E porquê? Porque assim estamos a abrir vagas para contratar médicos para os quadros dos hospitais”, garantiu o ministro, avançando que este ano serão contratados mil clínicos e em 2013 “mais outros mil”.

A contratação de clínicos através de empresas de prestações de serviços (os chamados "tarefeiros") foi aliás a grande motivação para a convocação da greve dos médicos que, apesar das cedências do ministro, se mantém convocada para os dias 11 e 12 deste mês.

Questionado sobre se iria pedir a requisição civil dos médicos para contrariar a greve, Paulo Macedo defendeu que está a dialogar com o meio, destacando porém que essa é sempre uma hipótese a aplicar em “situações extremas”.

Sobre a contratação, o Ministro garantiu que nos futuros concursos “haverá um valor mínimo de acordo com a tabela salarial” para o pagamento dos salários, para que não aconteça o que aconteceu com os enfermeiros que foram contratados a quatro euros por hora.

“Estas situações não devem existir”, disse Paulo Macedo, assegurando que “não serão aplicadas remunerações que vão abaixo daquilo que é o mínimo da tabela salarial”.

JP 06.07.12

Paulo Macedo acordou tarde.
Na entrevista de ontem à RTP o ministro da saude meteu dó.

12:19 da tarde  
Blogger Clara said...

A Ordem dos Médicos cedeu ?
Post do Bastonário no Facebook
07-07-2012

Caros Colegas, a Ordem dos Médicos não esteve representada no programa Expresso da Meia Noite, que acabou de passar na SIC notícias. Lamento afirmar publicamente, mas o Presidente da Secção Regional do Sul, ao falar abusivamente em nome da Ordem, que não estava mandatado para representar, violou grosseiramente a alínea a) do artigo 52º do Estatuto da Ordem dos Médicos (DL 282/77...).

Quero expressar com clareza que o Presidente da SRSul não deve ter lido os mesmos textos que eu e que não subscrevo as suas afirmações nem alterei a minha posição de sempre, em defesa dos Doentes, da Qualidade do SNS e da Dignidade da profissão Médica.

Finalmente, saliento que o Governo teve medo de enfrentar o verdadeiro Bastonário da Ordem dos Médicos, eleito com o maior número de votos de sempre em eleições na Ordem dos Médicos, pelo que preferiu convidar uma segunda figura para o programa.

As organizações médicas continuam unidas na liderança da Classe Médica, pugnando pelos objetivos consensualizados, absolutamente essenciais, na defesa dos mais íntimos valores da Medicina Portuguesa.

Simedico 07.07.12

1:34 da tarde  
Blogger tambemquero said...

O ministro da Saúde disse que mantém o diálogo com os médicos para evitar a greve agendada para 11 e 12 de julho, mas não descartou uma requisição civil em «situações extremas».
O ministro da Saúde disse que, neste momento, mantém o diálogo com os médicos para tentar evitar a greve agendada para os dias 11 e 12 de julho

No entanto, em entrevista à RTP, Paulo Macedo não descartou a possibilidade de avançar com uma requisição civil.

«A requisição civil é sempre uma hipótese a pôr em cima da mesa em situações extremas, quando a saúde dos portugueses estiver em risco», afirmou.

tsf 06.07.12

4:10 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

Comunicado conjunto

As razões que determinaram a decisão das duas organizações sindicais médicas, SIM e FNAM, de avançarem para uma greve foram determinadas pelos sucessivos adiamentos e boicotes negociais durante 5 meses por parte de uma delegação governamental integrada pela secretaria de estado da saúde e pela secretaria de estado da Administração Pública.
Há cerca de 1 mês, as duas organizações sindicais médicas anunciaram a sua intenção de realizarem uma greve, tendo emitido o respectivo aviso prévio de greve no limite do prazo legal, há cerca de 15 dias.
Somente nos últimos dias e em especial nas últimas 48 horas o Ministério da Saúde tem vindo a anunciar profusamente à comunicação social a sua disposição em negociar, sem nunca se ter dirigido formal e directamente às organizações sindicais, e sem nunca ter apresentado em tempo útil, qualquer contraproposta relativa aos objectivos contidos nos avisos prévios de greve emitidos e passível de merecida e incontornável análise e discussão.
Simultaneamente, o Ministro da Saúde veio introduzir novos e graves factores de conflitualidade ao ameaçar com a requisição civil dos médicos face a uma greve que respeita todos os parâmetros legais e constitucionais, e que assegura integralmente todos os serviços mínimos em vigor.
Afirmar publicamente a vontade de negociar e ao mesmo tempo ameaçar os seus interlocutores sindicais, é um comportamento que não é admissível e não é susceptível de qualquer transigência.
As duas organizações sindicais sempre mostraram um efectivo e sério empenhamento negocial e foi o Ministério da Saúde que durante meses desrespeitou todos os anteriores compromissos nessa matéria e, formalmente, rompeu as negociações.
Perante o exposto, as duas organizações sindicais médicas consideram que não existem as mais elementares condições para se poder concretizar qualquer reunião negocial no escasso período de tempo que medeia até à greve nos dias 11 e 12 de Julho.

Lisboa, 07 de Julho de 2012
O Secretariado Nacional do SIM
A Comissão Executiva da FNAM

9:46 da tarde  
Blogger saudepe said...

Paulo Macedo está borrado de medo!

1:20 da manhã  

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