quinta-feira, novembro 1

Paulo Macedo no debate do OE/2013

12h17 - O ministro da Saúde diz que em relação aos medicamentos verifica-se a redução das margens das entidades mais poderosas. Sobre a regularização das dívidas da Saúde, Paulo Macedo explica que o Governo tenciona pagar o restante através da negociação com os credores, ainda que se saiba que as margens são reduzidas. 
11h57 - O ministro da Saúde diz que com revisão de lista de utentes vai haver mais médicos de família e maior formação dos novos internos. 
11h54 - Paulo Macedo reconhece que o programa do cheque dentista é útil, mas defende que não deve existir para derrapar. 
 11h52 - Sobre o aumento da lista de cirurgias, Paulo Macedo explica que isso é apenas indicador de que mais pessoas vão ao serviço público de saúde, ou seja mais pessoas vão à consulta onde é prescrita uma intervenção cirúrgica. 
11h48 - Paulo Macedo diz que não liquidar as dívidas significaria não conseguir manter os compromissos assumidos e resultaria no colapso do SNS. 
11h32 - "Este Governo aposta na saúde não por palavras mas por actos concretos", garante Paulo Macedo, frisando que as políticas vão no sentido do interesse público e do Estado Social. 
11h29 -O ministro enumera uma série de medidas que considera importantes, como a redução do preço dos medicamentos, com a aquisição de genéricos e a redução do prazo de pagamento aos fornecedores.
11h21 - "O ano de 2012 revelou uma fortíssima discriminação positiva com a saúde", afirma Paulo Macedo, sublinhando que embora a sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) não esteja assegurada a médio prazo há objectivos alcançáveis  O ministro refere que o SNS caminha no sentido da racionalização e da eficiência, sendo no futuro mais sólido e equitativo. "O Orçamento para 2013 não é o que desejávamos, mas protege a saúde", garante. 
11h15 - O Ministro da Saúde diz que as prioridades para este sector estão bem definidas e atendem sobretudo as pessoas e os recursos. "Há que conjugar esforços para avançar", declara Paulo Macedo, assegurando que o Governo tem consciência disso. 
Paulo Macedo no debate do OE/2013, expresso 01.11.12 

Tal como este governo, Paulo Macedo também não cria nada de novo. 
- «Paulo Macedo explica que o Governo tenciona pagar o restante através da negociação com os credores.» 
Pagamento de dívidas através de pressão sobre fornecedores com créditos antigos. 
- «O ministro da Saúde diz que com revisão de lista de utentes vai haver mais médicos de família.»
Médicos de família à custa da eliminação de utentes das listas dos CS. 
- «Aumento da lista de cirurgias é apenas indicador de que mais pessoas vão ao serviço público de saúde».
A mediana do TE na LIC do 1.º semestre 2012 cresceu 5,4%, relativamente ao período homólogo 2011. link Porque não experimentar organizar melhor os meios existentes, incentivar as equipas e dar uma olhadela aos resultados do NHS. link 
- «O ano de 2012 revelou uma fortíssima discriminação positiva com a saúde.» 
Como justificar então as crescentes dificuldades de acesso da população pobre aos cuidados de saúde, incapaz de pagar as gordas taxas moderadoras dos CSP e Hospitais? O abandono dos tratamentos por não conseguirem pagar os medicamentos e transportes? Ao contrário do que o Sr. Ministro diz há muitos portugueses pobres deste país que não estão isentos deste pagamento. 
- «O Orçamento para 2013 não é o que desejávamos, mas protege a saúde.» 
Vamos ver o que restará depois do pagamento aos credores. E nem o sr ministro acredita nesta protecção. Tendo necessidade de acrescentar mais adiante: A despesa do sector terá de ser reduzida, mas importa primeiro definir uma estratégia que sustente o serviço (para prevenir os cortes a eito, naturalmente). “Não deverá haver cortes na saúde sem alterações estruturais do modelo”, lembrando que são os profissionais de saúde quem admite haver espaço de manobra para a redução da despesa no SNS. 
Ainda há gorduras ou é preciso ir ao osso? (alteração do modelo como pretende o chefe Passos). Em que ficamos, sr ministro?

drfeelgood

1 Comments:

Blogger Clara said...

«O Governo irá claramente lançar, analisar, estudar e debater as vantagens de prosseguir o caminho da separação entre o público e o privado. Isso é refundação, isso são alterações estruturais do SNS, o qual tem de ser mantido no âmbito do Estado social», ilustrou ainda o responsável, sem desenvolver mais o que queria dizer com a mencionada «separação».

Paulo Macedo no debate do OE/2013

Se o ministro quis referir o regime de exclusividade dos profissionais do sector público, acabando com regabofe do trabalho de manhã no público e às tardes no privado, encantada.

Penso, no entanto, que Paulo Macedo estaria a pensar na privatização dos CSP (USF- modelo C) e de hospitais da rede pública (os mais organizados e com melhores resultados).
No "opting out" de molde a permitir a transferência de utentes-contribuintes da rede pública para os cuidados privados-seguros.

Nota: Também Paulo Macedo parece confundido com as trapalhadas do primeiro ministro. Refundação não. Tratar-se-à como é óbvio de Reforma do SNS, de alterações estruturais do SNS.

4:53 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home