Centros de Saúde - Tudo se resolve, via administrativa.
A limpeza dos ficheiros dos médicos de família está a levantar grande polémica.
Correspondendo à necessidade de actualizar a informação dos utentes inscritos nos Centros de Saúde, através da eliminação dos registos duplicados e das inscrições de pessoas entretanto falecidas, a exclusão de utentes que não tenham ido ao seu médico de família nos três anos ou mil dias anteriores à data da limpeza com o objectivo de libertar vagas, está a gerar descontentamento entre os utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Portugal tem cerca de dez milhões de habitantes, mais de milhão e meio dos quais sem médico de família, por falta de profissionais que cubram toda a população.
O número de inscrições no SNS é de onze milhões e meio milhões.
Esta incongruência resulta da falta de cruzamento de dados.
Há inscritos falecidos, outros mudaram de residência e estão inscritos em mais de um centro.
A actual «limpeza» de listas dos médicos de família está a ser feita entre os centros de saúde, as administrações regionais de saúde e o Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde.
Rui Nogueira, da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, considera que três anos é muito curto.
Sugere antes um prazo de cinco anos durante o qual nenhum elemento do agregado familiar tenha ido ao médico, critério que, aliás, já foi utilizado.
Com cerca de 80% do trabalho feito, eliminaram-se entre 800 e 900 mil inscrições duplicados.
O Ministério da Saúde, após a conclusão desta limpeza, pretende efectuar a redistribuição dos médicos dos Centros de Saúde, de acordo com o rácio de 1 médico por cada 1 500 utentes, com o objectivo de colmatar a falta de médicos de família.
É uma aposta do Ministro da Saúde, em resolver, através de medidas meramente administrativas, os graves problemas de funcionamento dos Centros de Saúde.
Correspondendo à necessidade de actualizar a informação dos utentes inscritos nos Centros de Saúde, através da eliminação dos registos duplicados e das inscrições de pessoas entretanto falecidas, a exclusão de utentes que não tenham ido ao seu médico de família nos três anos ou mil dias anteriores à data da limpeza com o objectivo de libertar vagas, está a gerar descontentamento entre os utentes do Serviço Nacional de Saúde.
Portugal tem cerca de dez milhões de habitantes, mais de milhão e meio dos quais sem médico de família, por falta de profissionais que cubram toda a população.
O número de inscrições no SNS é de onze milhões e meio milhões.
Esta incongruência resulta da falta de cruzamento de dados.
Há inscritos falecidos, outros mudaram de residência e estão inscritos em mais de um centro.
A actual «limpeza» de listas dos médicos de família está a ser feita entre os centros de saúde, as administrações regionais de saúde e o Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde.
Rui Nogueira, da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, considera que três anos é muito curto.
Sugere antes um prazo de cinco anos durante o qual nenhum elemento do agregado familiar tenha ido ao médico, critério que, aliás, já foi utilizado.
Com cerca de 80% do trabalho feito, eliminaram-se entre 800 e 900 mil inscrições duplicados.
O Ministério da Saúde, após a conclusão desta limpeza, pretende efectuar a redistribuição dos médicos dos Centros de Saúde, de acordo com o rácio de 1 médico por cada 1 500 utentes, com o objectivo de colmatar a falta de médicos de família.
É uma aposta do Ministro da Saúde, em resolver, através de medidas meramente administrativas, os graves problemas de funcionamento dos Centros de Saúde.
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