Dívidas dos hospitais à Indústria Farmacêutica
2. - As dívidas dos Hospitais SA não podem ser incluídas no empréstimo em negociação, uma vez que, o grupo SA se rege pelo código das sociedades comerciais.
Do total de 1200 milhões, Luís Filipe Pereira terá reservado para a Apifarma cerca de 500 milhões. Como o valor da dívida a mais de 90 diascerca é já de 550 milhões, a diferença entre a dívida vencida e o montante em negociação pelo Ministério deixa 50 milhões por liquidar.
4. - Quantos aos juros, "ainda não estão decididos, mas o ministro já terá dito à Apifarma que ficarão abaixo da Euribor. O prazo de pagamento já está acordado sendo de 15 anos."
Comentários:
Ao impor aos hospitais SA o pagamento das suas dívidas através do recurso a empréstimos à banca e do capital social o que sucederá, num futuro próximo, às unidades de saúde que lutam com maiores dificuldades?
Segundo o Diário económico de 17 de Setembro, "os responsáveis hospitalares convergem na análise de que «é perfeitamente normal recorrer ao capital social numa óptica de optimização financeira e de boa gestão», mas estranham que as directrizes não tenham sido transmitidas em sede própria, ou seja, na Assembleia-Geral."
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