Negócio da Saúde
"A privatização da prestação de cuidados de saúde que está a ter lugar - hospitais públicos transformados num modelo SA que prepare a sua "rentabilização" e ulterior entrega à exploração privada, a entrega à gestão privada dos dez novos hospitais cuja construção está prevista, a transformação dos cuidados de saúde numa "mercadoria" a pagar directamente pelo utente - significa, de facto, a destruição do SNS consagrado na Constituição e um profundo retrocesso civilizacional. "
"Duas ideias têm aberto caminho (interesseiro) a este processo privatizador. A de que a (recomendável) separação entre a entidade financiadora e a entidade prestadora de cuidados de saúde é equivalente a um modelo de financiamento público (através dos impostos) e de prestação privada. E a de que a gestão privada apresenta automaticamente ganhos de eficiência (donde redução dos gastos públicos), sem perdas de acessibilidade e de qualidade."
"A experiência internacional e nacional evidencia a absoluta falsidade destas teses. A maximização do lucro na prestação privada de cuidados de saúde, salvo situações excepcionais de rigoroso controlo público, absolutamente inexistentes em Portugal, tem conduzido a restrições na qualidade dos cuidados prestados, limitado o acesso e acabado por conduzir a um imparável agravamento dos custos".
Ver o excelente artigo "Negócio da Saúde" de Edgar Correia, publicado no Jornal de Notícias de 20.09.04.
"Duas ideias têm aberto caminho (interesseiro) a este processo privatizador. A de que a (recomendável) separação entre a entidade financiadora e a entidade prestadora de cuidados de saúde é equivalente a um modelo de financiamento público (através dos impostos) e de prestação privada. E a de que a gestão privada apresenta automaticamente ganhos de eficiência (donde redução dos gastos públicos), sem perdas de acessibilidade e de qualidade."
"A experiência internacional e nacional evidencia a absoluta falsidade destas teses. A maximização do lucro na prestação privada de cuidados de saúde, salvo situações excepcionais de rigoroso controlo público, absolutamente inexistentes em Portugal, tem conduzido a restrições na qualidade dos cuidados prestados, limitado o acesso e acabado por conduzir a um imparável agravamento dos custos".
Ver o excelente artigo "Negócio da Saúde" de Edgar Correia, publicado no Jornal de Notícias de 20.09.04.
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