Ministro da Saúde, preocupado
1. - O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, defende que a sua reforma, em especial as políticas da empresarialização dos hospitais públicos e a dos medicamentos genéricos, deve ser prosseguida seja qual for o Governo que vier a ser eleito nas próximas eleições legislativas. (link)
2. - Um dos males das nossas políticas é, indubitavelmente, estarmos sempre a começar tudo de novo.
Em relação à reforma da Saúde, já o dissemos aqui várias vezes, é indispensável proceder a uma avaliação do que foi feito, dando continuidade aos projectos em relação aos quais se conclua que o seu prosseguimento representa um benefício para o nosso Sistema de Saúde.
Não tenho dúvidas em considerar, à priori, positivo o prosseguimento da aposta no desenvolvimento do mercado de genéricos, desde que enquadrada numa política do medicamento que vise não só a redução da despesa do estado mas também a dos utentes na aquisição de medicamentos.
Em relação à reforma da Saúde, já o dissemos aqui várias vezes, é indispensável proceder a uma avaliação do que foi feito, dando continuidade aos projectos em relação aos quais se conclua que o seu prosseguimento representa um benefício para o nosso Sistema de Saúde.
Não tenho dúvidas em considerar, à priori, positivo o prosseguimento da aposta no desenvolvimento do mercado de genéricos, desde que enquadrada numa política do medicamento que vise não só a redução da despesa do estado mas também a dos utentes na aquisição de medicamentos.
Também não tenho dúvidas de que o projecto de empresarialização dos hospitais deve prosseguir desde que se proceda à mudança do seu estatuto jurídico de SA para EP.
Quanto ao projecto das parcerias a situação afigura-se mais difícil. Consideramos que a inclusão no mesmo processo de concurso da construção e exploração de novos hospitais resulta de uma precipitação do ministro da Saúde, determinada, unicamente, pela preocupação em avançar rapidamente com este projecto (ele lá tinha as suas razões).
Quanto ao projecto das parcerias a situação afigura-se mais difícil. Consideramos que a inclusão no mesmo processo de concurso da construção e exploração de novos hospitais resulta de uma precipitação do ministro da Saúde, determinada, unicamente, pela preocupação em avançar rapidamente com este projecto (ele lá tinha as suas razões).
4 Comments:
Ele está preocupado é com os objectivos semi-frustrados da José de Mello Saúde.Ele que não se preocupe. Eles hão-se arranjar quem o substitua condignamente.
Vem aí o partido que será capaz de realizar a política de direita que o PSD e o PP não têm coragem de fazer por não serem capazes de defrontrar os interesses do estado. O Blaisinho português está prestes a saltar da incubadora.
O ministro está arrasca é com as Parcerias. E vão mais duas que se faz tarde!
O Portas não vai parar com as adjudicações de material para as Forças Armadas: submarinos, carros de assalto, aviões. etc. Para nos prepararmos, talvez, para a guerra das Berlengas.
O ministro da Saúde, "ele é mais Parcerias". Aqui a guerra é outra. A chamada guerra da privatização da Saúde, com claros proveitos, não para o estado, mas para os Mellos & companhia.
Vão deixar o orçamento hipotecado. Melhor dizendo, vão deixar os portugueses hipotecados.
Pessoalmente tenho imensa curiosidade para saber como o próximo ministro da Saúde vai pegar no problema das Parcerias.
O ministro socialista, António Correia de Campos já tinha um programa de construção de hospitais em regime de parceria embora menos vasto e diferente nalgns pontos.
A forma como "pegar" neste processo será determinante para a compreensão da política de Saúde que pretende implementar.
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