domingo, dezembro 12

Ministro da Saúde, preocupado


1. - O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, defende que a sua reforma, em especial as políticas da empresarialização dos hospitais públicos e a dos medicamentos genéricos, deve ser prosseguida seja qual for o Governo que vier a ser eleito nas próximas eleições legislativas. (link)
2. - Um dos males das nossas políticas é, indubitavelmente, estarmos sempre a começar tudo de novo.
Em relação à reforma da Saúde, já o dissemos aqui várias vezes, é indispensável proceder a uma avaliação do que foi feito, dando continuidade aos projectos em relação aos quais se conclua que o seu prosseguimento representa um benefício para o nosso Sistema de Saúde.
Não tenho dúvidas em considerar, à priori, positivo o prosseguimento da aposta no desenvolvimento do mercado de genéricos, desde que enquadrada numa política do medicamento que vise não só a redução da despesa do estado mas também a dos utentes na aquisição de medicamentos.
Também não tenho dúvidas de que o projecto de empresarialização dos hospitais deve prosseguir desde que se proceda à mudança do seu estatuto jurídico de SA para EP.
Quanto ao projecto das parcerias a situação afigura-se mais difícil. Consideramos que a inclusão no mesmo processo de concurso da construção e exploração de novos hospitais resulta de uma precipitação do ministro da Saúde, determinada, unicamente, pela preocupação em avançar rapidamente com este projecto (ele lá tinha as suas razões).

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ele está preocupado é com os objectivos semi-frustrados da José de Mello Saúde.Ele que não se preocupe. Eles hão-se arranjar quem o substitua condignamente.
Vem aí o partido que será capaz de realizar a política de direita que o PSD e o PP não têm coragem de fazer por não serem capazes de defrontrar os interesses do estado. O Blaisinho português está prestes a saltar da incubadora.

9:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O ministro está arrasca é com as Parcerias. E vão mais duas que se faz tarde!

9:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Portas não vai parar com as adjudicações de material para as Forças Armadas: submarinos, carros de assalto, aviões. etc. Para nos prepararmos, talvez, para a guerra das Berlengas.
O ministro da Saúde, "ele é mais Parcerias". Aqui a guerra é outra. A chamada guerra da privatização da Saúde, com claros proveitos, não para o estado, mas para os Mellos & companhia.
Vão deixar o orçamento hipotecado. Melhor dizendo, vão deixar os portugueses hipotecados.

9:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pessoalmente tenho imensa curiosidade para saber como o próximo ministro da Saúde vai pegar no problema das Parcerias.
O ministro socialista, António Correia de Campos já tinha um programa de construção de hospitais em regime de parceria embora menos vasto e diferente nalgns pontos.
A forma como "pegar" neste processo será determinante para a compreensão da política de Saúde que pretende implementar.

11:38 da manhã  

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