Privatização dos hospitais do SNS
1. - Em entrevista ao Diário de Notícias, (link), Luís Pedroso Lima, coordenador da unidade de missão dos hospitais SA, aponta duas graves consequências caso o PS decida transformar os SA em EPE :
a) – As aquisições que terão de seguir as regras do sector público administrativo, o que dificultará a negociação de preços mais favoráveis com os fornecedores.
b) - O défice público, que aumentará cerca de 800 milhões de euros, correspondente aos capitais sociais que foram integrados nestes hospitais.
2. - Quanto às compras, não vemos como o regime geral de compras do Estado possa impedir a negociação de preços com os fornecedores, sendo certo que, o essencial, para a obtenção de preços favoráveis, dependerá da capacidade de criação de uma Central de Compras a funcionar de forma eficiente e da normalização dos consumos hospitalares.
A preocupação do coordenador da Unidade de Missão, Luís Pedroso de Lima, relativamente ao agravamento do défice, talvez se deva ao facto de a maior parte das dotações de capital com que os hospitais SA foram providos terem sido utilizadas para fazer face a despesas correntes, nomeadamente o pagamento a fornecedores.
b) - O défice público, que aumentará cerca de 800 milhões de euros, correspondente aos capitais sociais que foram integrados nestes hospitais.
2. - Quanto às compras, não vemos como o regime geral de compras do Estado possa impedir a negociação de preços com os fornecedores, sendo certo que, o essencial, para a obtenção de preços favoráveis, dependerá da capacidade de criação de uma Central de Compras a funcionar de forma eficiente e da normalização dos consumos hospitalares.
A preocupação do coordenador da Unidade de Missão, Luís Pedroso de Lima, relativamente ao agravamento do défice, talvez se deva ao facto de a maior parte das dotações de capital com que os hospitais SA foram providos terem sido utilizadas para fazer face a despesas correntes, nomeadamente o pagamento a fornecedores.
Estranhamos a forma como Luís Pedroso de Lima vem defender a continuidade das SA, através da utilização de argumentos destituídos de qualquer consistência, talvez a expressão da sua grande preocupação relativamente ao futuro do projecto de privatização destes hospitais.
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