Controlo de custos
A secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Carmen Pignatelli, explica em entrevista ao Semanário Económico as primeiras medidas do Ministério, entre as quais a intenção do MS em externalizar várias áreas (*).
- Semanário Económico – Por que é que no pacote apresentado no passado dia 07 de Abril não estão incluídas explicitamente medidas de controlo de custos ?
- Carmen Pignatelli – As medidas estão em preparação. Vai haver algumas novidades até ao final do Verão. Mas, já tomámos decisões nesta matéria. Fundimos e extinguimos serviços logo no primeiro mês.
- Semanário Económico – Há novidades nesta matéria ?
- Carmen Pignatelli – Uma das grandes prioridades é identificar áreas de alguns organismos do Ministério que possam ser externalizadas, nomeadamente através de parcerias com outras entidades públicas e privadas que melhor possam prosseguir algumas tarefas que esses organismos vêm executando . Este trabalho será feito em articulação com o esforço da reforma Administração Pública a desenvolver pelo Governo. Pretendemos também enveredar pela solução dos serviços partilhados, mas para já não posso adiantar muito mais.
- Semanário Económico – E quais são essas áreas ?
- Carmen Pignatelli – Dou alguns exemplos: a gestão da frota automóvel e do património imobiliário, a conferência de facturação, acções de formação profissional, a fiscalização de obras, o desenvolvimento de software (administrativo e clínico), entre outras. A ideia é promover a distribuição mais racional de recursos o que implica a implementação de esquemas de mobilidade.
- Semanário Económico – Por que é que no pacote apresentado no passado dia 07 de Abril não estão incluídas explicitamente medidas de controlo de custos ?
- Carmen Pignatelli – As medidas estão em preparação. Vai haver algumas novidades até ao final do Verão. Mas, já tomámos decisões nesta matéria. Fundimos e extinguimos serviços logo no primeiro mês.
- Semanário Económico – Há novidades nesta matéria ?
- Carmen Pignatelli – Uma das grandes prioridades é identificar áreas de alguns organismos do Ministério que possam ser externalizadas, nomeadamente através de parcerias com outras entidades públicas e privadas que melhor possam prosseguir algumas tarefas que esses organismos vêm executando . Este trabalho será feito em articulação com o esforço da reforma Administração Pública a desenvolver pelo Governo. Pretendemos também enveredar pela solução dos serviços partilhados, mas para já não posso adiantar muito mais.
- Semanário Económico – E quais são essas áreas ?
- Carmen Pignatelli – Dou alguns exemplos: a gestão da frota automóvel e do património imobiliário, a conferência de facturação, acções de formação profissional, a fiscalização de obras, o desenvolvimento de software (administrativo e clínico), entre outras. A ideia é promover a distribuição mais racional de recursos o que implica a implementação de esquemas de mobilidade.
(*) Eufemismo de privatizar.
7 Comments:
Faço votos para que a externalização da Saúde não seja total..
Vamos ser externalizados até ao Verão ?
Dr.ª Carmen Pignatelli, faço questão em ser também externalizado ...
Drª Carmen, os doentes também vão ser externalizados ?
É o regresso à política de secretário de estado do tempo do Cavaco.
Os senhores administradores conhecem é sourcing out? Para amigo/s.
Desiludam-se e vão à bruxa.
As campanhas não são de borla.
EXTERNALIZEMOS ...
AMEN.
É impressão minha ou, em termos de sistemas de informação (administrativos e clínicos), o governo anterior já externalizou qb, conseguindo a proeza de não haver um mínimo de dados fiáveis, confiáveis e comparáveis no MS? Talvez não fosse má ideia este governo, nesta matéria, internalizar um bocadinho: é que continua a haver nos quadros do MS muitos profissionais, competentes e com formação, e que conhecem bem a realidade das instituições de saúde. É uma questão de voltar a dar-lhes trabalho.
Ass: Prateleira
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