quinta-feira, junho 9

CA ao fundo


Paulatinamente, Correia de Campos vai deitando todos os Conselhos de Administração (CA) abaixo . Agora chegou a vez do meu local de trabalho ser atingido fatalmente pela metralha do ministro. Com alguma surpresa, pois este CA apresentou sempre excelentes resultados ao longo dos últimos anos. O oráculo do ministro continua a provocar espanto.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lamento.
Um abraço.
João Pedro

11:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Já lhe estragaram os quatro dias de férias.
Um beijo
Clara

11:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não interessa a competência.
Quem não é da cor vai abaixo.
Portugal terá capacidade para ter quadros competentes em duplicado ?
É evidente que não.

2:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quantos novos empregos não vão ser criados com esta alteração ?

4:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quem será o burocrata que irá substituir o Dr. Rui Ivo ?

5:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É esta a notícia ?

Ministro da Saúde não reconduz presidente do Infarmed
Joana Ferreira da Costa
Decisão foi comunicada a Rui Ivo no final da semana
e apanhou de surpresa parceiros do sector
O ministro da Saúde não irá reconduzir no cargo o presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), Rui Santos Ivo, cujo mandato de três anos à frente do organismo termina a 15 de Julho.
A decisão foi comunicada a Rui Ivo na passada quinta-feira à tarde pelo ministro Correia de Campos. Contactado pelo PÚBLICO, ninguém do gabinete da tutela quis prestar declarações sobre este assunto nem sobre os motivos que levaram a esta decisão, que não era esperada no sector.
O Governo prepara-se para avançar com um conjunto de medidas de choque para reduzir o défice e que afectam sobretudo o sector do medicamento - controlado pelo Infarmed - onde se adivinham tempos conturbados. Mas apesar do mandato de Rui Ivo à frente do organismo terminar em Julho, a tutela não deu qualquer indicação pública de que tencionava substituir o farmacêutico, cuja actuação nunca questionou.
Rui Ivo, que também lidera o Grupo Permanente de Coordenação das Autoridades do Medicamento dos vários países da UE, assumiu a direcção do Infarmed em Julho de 2002, nomeado pelo então ministro da Saúde de Durão Barroso, Luís Filipe Pereira.
Antes de encabeçar a presidência do conselho de administração do Infarmed - que integrou como vogal durante vários anos - o farmacêutico esteve em Londres, como administrador da direcção da Agência Europeia do Medicamento (EMEA).
Fontes do sector do medicamente contactadas pelo PÚBLICO foram apanhadas de surpresa pela decisão. "Fico surpreendido dado o perfil de competência do Dr Rui Ivo e dos resultados do seu trabalho", frisou o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva. Também o bastonário dos Médicos, Pedro Nunes, vê "com preocupação que sempre que muda o Governo mudem as pessoas que ocupam determinados cargos, dando resposta a algumas carências de emprego partidário, quando a escolha dos dirigentes devia ser baseada no mérito".
Já a directora da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), Isabel Saraiva, preferiu não comentar por agora essa decisão.

10:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Depois de ter visto o Ministro da Saúde reconduzir os Conselhos de Administração do H do Barreiro e IPO´s de Porto e Coimbra, a demissão do CA do Infarmed é a maior injustiça que eu já vi fazer a um grupo de trabalho esforçado e com um desempenho competente, traduzido em inúmneros êxitos relativamente à Política do Medicamento.

É a pressão das clientelas por empregosinho a dar nas vistas.

11:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se algumas dúvidas houvesse ...
Portugal é um bando de comadres a promoverem-se e a lixarem-se umas às outras.
Um verdadeiro vespeiro rodeia o ministro da saúde.

11:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Luís Filipe Pereira precisou de dois anos para cometer a maior injustiço relativamente à gestão de pessoal, influênciado pelo recém admitido Patinha Antão.Refiro-me ao despedimento da Dr.ª Carmen Pignatelli.
Correia de Campos não precisou de tanto tempo para cometer uma injustiça semelhante.

11:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A política do medicamento foi a única área com êxito da política de Saúde desenvolvida pelo Luís Filipe Pereira:
- Redução dos gastos anuais com a aquisição de medicamentos cuja taxa anual de crescimento desceu dos 12% para 4% (2003) e 7% (2004).
- Aumento do mercado de medicamentos genéricos para uns impensáveis 11% do mercado total.
- Comparticipação por SPR.
Deixa um estudo com um pacote de sugestões que o ministro Correia de Campos deseja aplicar com carácter de urgência.

Neste contexto a não renovação do actual Conselho de Administração do Infarmed é uma das maiores injustiças feitas nesta gestão de comadres.

8:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que o Correia de Campos cometesse um disparate destes ...
Estamos admirados com o Francisco Ramos. Como é que ele permitiu uma coisa destas.

8:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Presidente do Infarmed deixa cargo



O actual presidente do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), Rui dos Santos Ivo, vai deixar o cargo a 15 de Julho, dia em que acaba o mandato iniciado em 2002, disse à Lusa fonte da tutela. O assessor do Infarmed confirmou a decisão.

Rui Ivo foi nomeado para a presidência do Infarmed a 16 de Julho de 2002 pelo então secretário de Estado da Saúde, o social-democrata Carlos Martins. Terá tomado a decisão de sair depois de uma reunião, quarta-feira, com o ministro da Saúde, Correia de Campos. Anteriormente, exercia as funções de administrador da direcção da Agência Europeia de Avaliação do Medicamento. Integrou o Conselho de Administração do Infarmed como vogal, entre 1994 e 2000, quando a estrutura era liderada por Aranda da Silva. Licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa em 1987, Rui Ivo é presidente do grupo de coordenação das autoridades do medicamento da União Europeia.

A direcção do Infarmed integra ainda os vice-presidentes António Marques da Costa e Faria Vaz, e os vogais Manuel Dias e Maria Alexandra Bordalo.
DN

8:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A nomeação de CA para o HSM é uma alucinante roda viva. Desde o ano 2000 já vão 4/5 equipas diferentes.

Esta rotação prejudica a dinâmica de gestão e reengenharia do maior hospital do país.

É urgente o estabelecimento de direitos e obrigações dos gestores.

Os milhares de doentes,os 5000 profissionais e ainda 300 milhões de euros de orçamento assim o exigem e merecem.

8:11 da tarde  

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