segunda-feira, junho 13

Que Critérios para as Nomeações ?


Parece ser consensual que a afirmação profissional de um qualquer técnico deva ser feita pela respectiva Competência.
No entanto, quando falamos de Administradores e Gestores Hospitalares, verificamos que, ao longo dos anos, o critério para atribuição das respectivas funções tem estado longe de ser o da Competência.
Reportando-nos só ao período de tempo após Luís Filipe Pereira (LFP), o que verificamos?
Qual foi o critério que presidiu à nomeação dos gestores (e séquito de acompanhantes) da maioria dos HH do país?
Teria sido o do «curriculo» que não deixava dúvidas, relativamente à competência? (como disse, na altura LFP)...e que dizer daqueles «gestores» com curriculo «zero»? e mesmo aqueles cujo curriculo poderá ser considerado valioso, qual o critério de selecção relativamente a outros potênciais candidatos com curriculos tão ou mais ricos? Relativamente aos AH nomeados por LFP, qual o critério da sua nomeação, face a outros com percurso curricular mais rico?
E em relação ás funções de chefia intermédia?
Que tipo de avaliação foi feita para o afastamento liminar da maioria dos AH e sua substituição por outros profissionais, em muitos casos acabados de sair das faculdades?
Relativamente ás nomeações já feitas por Correia de Campos, PERGUNTA-SE:
-Qual o critério utilizado para a nomeação dos gestores, sejam eles AH ou não?
- Porquê estes e não outros, provavelmente, com a mesma competência?

Neste ponto, também, o imobilismo da APAH tem sido confrangedor...parece-nos que, no lugar de se preocuparem em definir e esclarecer as situações que dizem respeito aos AH, estão mais preocupados com as suas próprias nomeações...
Os cargos de Direcção da APAH têm sido, principalmente, utilizados não para ajudar ao esclarecimento das situações da carreira mas sim como trampolim para os seus próprios membros.
É um circulo vicioso do qual vamos ter que nos libertar...

Nota:Recorda-se que foram enviadas à APAH uma série de questões colocadas pelo Vivóporto e que, a sua Direcção, ainda não teve a deferência de responder.
Comentário no SaudeSA

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quanto a critérios estamos na mesma, como no passado: amiguismo, porreirismo confundidos com lealdade.
O mais importante será agora discutir o modelo de gestão dos HH e o papel que cabe aos AH´s quer em termos de gestãode topo , quer como responsável pela gestão intermédia.

9:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Manel Delgado vai ter que aceitar o desafio!
Vamos não perder mais tempo e fazer um trabalho sério, de reflexão, que mais não seja para nos ajudar a olhar em frente, e deixar de olhar só para o umbigo...

1:53 da tarde  
Blogger xavier said...

Caso a APAH não responda às questões lançadas pelo VivóPorto temos de desenvolver novas iniciativas.
Poderia ser um documento com propostas sobre a carreira e as nomeações, elaborado e assinado pelo maior número de AHH possível, a ser enviado/entregue pessoalmente ao CC.

2:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O problema da APAH é que está com dificuldades empaturrada com tantas nomeações.

3:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

1.000 nomeações e daí? Se tal corresponder a outras tantas desnomeações dos boys dos outros, qual é o mal? Penso até que deviam se mais. O Bagão Félix não nomeou as direcções dos Centros Regionais de Segurança Social todas de uma vez? Alguém se importou? O LFP não nomeou os CAs de 31 HH SA todos de uma vez? Alguém se importou? Porque é que só qundo toca a vz do PS substituir os boys dos outros é que cai o Carmo e a Trindade? O único mal disto tudo é quando o PS fica com fama de nomear tantos boys e ainal parte desses boys sãoa manutenção dos boys dos outros que foram lá para pela competência que todos sabemo. Nada de hipocrisias! Atenção que a imprensa não é inocente! Porue razão só depois das eleições é que o Portas, o José Manuel Fernandes do Público, o António Barreto, a Sábado, a Leonor Beleza e agora o Jornal de Negócios é que estão tão preocupados com as nomeações. Sejamos claros, não são as nomeações ue os afligem, mas antes as desnomeações.

3:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estamos perfeitamente de acordo,caro Che:
«NÃO SÃO AS NOMEAÇÕES QUE OS PREOCUPAM MAS SIM AS DES-NOMEAÇÕES»

3:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fico admirado como é que colegas AHH com provas dadas à frente de hospitais, assegurando a sua gestão com êxito em condições particularmente díficeis, não são nomeados pelo CC.

5:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É indignante e moralmente arrepiante manter os «gestores sa» a auferir remunerações superiores a 5 mil €uros/mes, mais automóvel topo de gama, mais «despesas de representação» com valores acima dos mil €uros/mês,mais «ajudas de custos»,mais cartão de crédito da Galp ...
Tudo isto à nossa custa, à custa de um país paupérrimo e que, desde o mês de Fevereiro,nada fazem.
Os ex-HHsa estão PARADOS...

10:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Dois comentários a dois comentários:
1º quanto às nomeações: não me parece que haja qualquer aumento de despesa se por cada nomeação para um lugar de confiança política houver uma desnomeação por desconfiança política. É suposto que quando se nomeia alguèm para um lugar, alguém irá sair desse lugar. Dou um exemplo: ao nomear-se alguém para o lugar do Dr. Rui Ivo, saiu o Dr. Rui Ivo. Onde está o aumento de gastos? E não é legítimo e compreensível substituir-se toda essa gente? Então já viram o motorista do Santa Lopes continuar como motorista do Sócrates, a ouvir todas as conversas dentro do carro e ir a correr contar o que ouviu? Só não percebo é a dificuldade que o PS tem em explicar estas coisas e em assumi-las.
2º Quanto ao comentário anterior: os HH SA estão de facto a mexer muto pouco. Nota-se contudo que os boys intermédios- menos informados quanto à incerteza das reconduções- animados por estas mesmas"reconduções" começam, depois de um período de agachamento, a deitar as garras de fora. O PS irá ser responsabilizado pelá actuação desta gente.

11:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pois,caro Che...,
Quando é que alguém acaba com esta panaceia destes boys (e boyas)por aí sem fazer nada, a ganhar bons ordenados...e feitos donos dos hh?

1:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se o problema é as boas práticas de gestão, os Hospitais devem ser entregues a profissionais com experiência, competência e atitude capazes de governar de forma ajustada os recursos disponíveis .

Se se acha que é necessário confiança política é porque o importante não "gestão técnica " mas gestão politicamente correcta " gestão da crise" , a tal que conduziu os hospitais a um descontrolo de gestão e um despesimmo ao serviço da satisfação de lóbis.

Entregar à pressa os hospitais a novas equipas de CA sem assinatura de um contrato de gestão é simplesmente gozar com o país e desresponposabilizar os nomeados ou sejas dar regalias sem obrigações e compromissos. Estamos de facto no país da brincadeira, não acham?E depois vem o aumento do IVA " o tal imposto cego" tentar disfarçar tanta incompetência!!!É preciso dar peso a este BLOG para denunciar esta tristeza e falta grave de transparência ao serviço na causa pública.

6:57 da tarde  

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