Reforma Cuidados Primários- Relatório Final
O Grupo Técnico Para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (GTPRCSP), criado pela resolução do conselho de ministros n.º 86/2005, de 07 de Abril, apresentou o Relatório Final (Link)
no qual propõe um vasto conjunto de acções calendarizadas, sobre oito áreas de actuacção:
1. Reconfiguração e autonomia dos Centros de Saúde;
2. Implementação de unidades de Saúde Familiares;
3. Reestruturação dos Serviços de Saúde Pública;
4. Outras dimensões da intervenção na comunidade;
5. Implementação de Unidades Locais de Saúde;
6. Enquadramento e desenvolvimento dos Recursos Humanos;
7. Enquadramento e desenvolvimento do Sistema de Informação;
8. Unidade de Missão e Estrutura do Projecto.
Para o Grupo Técnico a reforma dos cuidados de saúde primários tem por finalidade contribuir para a melhoria continuada da qualidade dos cuidados de saúde – acessíveis, adequados, efectivos, eficientes e respondendo às expectativas dos cidadãos e dos profissionais: melhores cuidados e melhor saúde.
Esta reorganização deve respeitar os princípios e valores da boa governação: • centrada nas pessoas; orientada para o cidadão; inclusiva de vontades e saberes; • transparente nos processos de decisão; baseada na melhor evidência disponível; • observando um quadro ético de responsabilidade social.
Foram identificados como critérios de sucesso: • existência de uma liderança técnica reconhecida; • poder político com efectiva capacidade executiva nos seus diferentes orgãos (centrais, regionais e locais); • investimento adequado e integrado aos principais objectivos estratégicos; • informatização do sistema de informação, garantindo a monitorização do processo.
no qual propõe um vasto conjunto de acções calendarizadas, sobre oito áreas de actuacção:
1. Reconfiguração e autonomia dos Centros de Saúde;
2. Implementação de unidades de Saúde Familiares;
3. Reestruturação dos Serviços de Saúde Pública;
4. Outras dimensões da intervenção na comunidade;
5. Implementação de Unidades Locais de Saúde;
6. Enquadramento e desenvolvimento dos Recursos Humanos;
7. Enquadramento e desenvolvimento do Sistema de Informação;
8. Unidade de Missão e Estrutura do Projecto.
Para o Grupo Técnico a reforma dos cuidados de saúde primários tem por finalidade contribuir para a melhoria continuada da qualidade dos cuidados de saúde – acessíveis, adequados, efectivos, eficientes e respondendo às expectativas dos cidadãos e dos profissionais: melhores cuidados e melhor saúde.
Esta reorganização deve respeitar os princípios e valores da boa governação: • centrada nas pessoas; orientada para o cidadão; inclusiva de vontades e saberes; • transparente nos processos de decisão; baseada na melhor evidência disponível; • observando um quadro ético de responsabilidade social.
Foram identificados como critérios de sucesso: • existência de uma liderança técnica reconhecida; • poder político com efectiva capacidade executiva nos seus diferentes orgãos (centrais, regionais e locais); • investimento adequado e integrado aos principais objectivos estratégicos; • informatização do sistema de informação, garantindo a monitorização do processo.
Trata-se de um trabalho notável elaborado por um conjunto de peritos de reconhecida competência e experiência.
O ministro da Saúde tem aqui um excepcional instrumento de trabalho, ponto de partida para o difícil empreendimento da reforma dos Cuidados de Saúde Primários, facilitador ímpar da oportunidade de Correia de Campos poder marcar a diferença em termos de qualidade da Governação, relativamente ao seu antecessor, LFP.
8 Comments:
Finalmente um instrumento de natureza estratégica.Vamos ver se irá ser o princípio da «ordem e da disciplina» no Ministério da Saúde e se começamos a saber onde se quer chegar. Falta idêntico documento para área dos cuidados diferenciados, eventualmente um outro que defina o modo de articulação entre os CSP e os Cuidados Hospitalares e a cooar tudo isto, com a maior brevidade, um novo sistema de gestão quer para os CSP quer para os Hospitais.
Como se vê, as coisas quando são feitas por quem sabe saiem bem. E como se vê também, há muito boa gente identificada com o Prof. CC capaz de prouduzir boa obra sintiniazada com novas políticas. Importa fazer o mesmo na área hospitalar renovando as pessoas, desde a Unidade de Missão aos CA (dos SA e não só) que se encontram em completa desintonia com a Plítica de Saúde de CC.
Assim vamos lá.
Concordo com tudo o já se disse sobre este trabalho.
Surpreende pela positiva.
Há agora todo um trabalho gigantesco de implementação destas medidas.
Há financiamentoprevisto para a sua implementação?
era realmente importante um trabalhodesta valia para os cuidados hospitalares.
deus queira que este trabalho tenha o condão de mostrar ao CC o verdadeiro caminho a trilhar.
Essencial a nomeação da Unidade de Missão para assegurar a condução eficaz do processo.
Grandes dificuldades:
- Fonanciamento;
- Dificuldade de contratação de Médicos de Família.
José Sócrates pretende imitar o Cavaco Silva.
Como todas as cópis é bastante pior que o original.
Com as novas tecnologias há originais melhores do que as cópias. Então e o «choque tecnológico» para que serve?
Corrijo o «lapsus linguae» (nada de interpretações psicanalíticas que considerarei abusivas e passiveis de procedimento criminal!:
Onde se lê: Com as novas teconolgias há originais melores do que as cópias...
Deve ler-se: Com as novas tecnologias há cópias melhores do que os originais...
No papel é tudo muito bonito.
Ao que julgo saber, Correia de Campos, por acaso, em 1996 (?) foi encarregado de coordenar a Comissão do Livro Branco da Segurança Social. Rodeou-se dos melhores técnicos (por exemplo A. Bruto da Costa, Ferando Maia e outros). O trabalho até ficou bom graças a esses técnicos (e já agora porque não...a algum mérito do coordenador...apesar de algumas saídas intempestivas de alguns técnicos da Comissão) mas passaram todos estes anos e as medidas preconizadas estão por tomar. E agora, cá temos Vieira da Silva a mandar fazer mais estudos!
É assim o nosso País. São assim os seus (des)governantes. É esta a nossa sina. Disse.
Se o trabalho tivesse saído uma borracheira era porque era mau.
Assim, reconhece-se que o trabalho até está bem feitinho mas ... (há sempre um mas ...)
o problema já não é do trabalho mas da incapacidade para a sua implementação.
O puro estilo nacional deita abaixo.
O Portuga, permanentemente, com medo de existir.
Ponhamos as coisas de outra forma.
O trabalho é excelente. Entre os técnicos responsáveis pela sua elaboração ter-se-à criado sinergias que permitirão criar uma competente Unidade de Missão.
A implementação repleta de dificuldades vai correr bem.
Os objectivos serão cumpridos e um próximo Relatório da OCDE elogiará o trabalho desenvolvido e os Cuidados de Saúde Primários modelo, implementado em Portugal por um conjuntop de técnicos competentes e dedicados que um dia sonharam que o seu país teria serviços de saúde modelo.
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